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Divvulgação

Médicos descobrem que “preguiça” de jovem era sinal de uma doença rara

Alguns médicos chegaram a dizer que o tratamento de Alyssa Davis deveria ser tomar café. Conheça a condição dela

Bruno Bucis/Mrtrópoles
09/04/2024 13:04

A americana Alyssa Davis, de 26 anos, foi chamada a vida toda de preguiçosa. Rotineiramente, ela dormia durante as aulas na escola ou não conseguia se concentrar no trabalho a ponto de ficar com a vista escura de tão cansada. A “preguiça” dela, porém, era sinal de uma doença rara do sono.

Foram anos de consultas médicas em que não se descobria nenhum problema — um médico chegou a mandar ela tomar mais café para se manter desperta. Alyssa só teve seu diagnóstico fechado em 2017: ela tem hipersonia idiopática.

A condição leva ao sono excessivo e estado semelhante à narcolepsia (adormecimento súbito). O paciente se mantém parcialmente desperto, como se tivesse acabado de acordar, durante muitas horas do dia.

Por mais que se descanse (quem tem hipersonia idiopática consegue dormir bem durante a noite), durante o dia o corpo não chega ao estado de atenção característico de quando estamos acordados.

Não se sabe exatamente o que causa o quadro, que afeta uma pessoa a cada 20 mil indivíduos, mas acredita-se que seja uma disfunção do cérebro — sem entender o mecanismo da doença, não existe tratamento efetivo. A condição é diagnosticada quando se realizam testes de sono que descartam outras patologias que justifiquem o cansaço.

Foto mostra mulher branca jovem de cabelos ruivos. Ela é Alyssa Davison, mulher que possui hipersonia idiopatica - Metrópoles