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Operação da Polícia Federal foi deflagrada nesta sexta-feira (16) | Reprodução

Estudante de Medicina é preso por fraudar Enem em Marabá

Para se passar por outros candidatos, o acusado usava documentos falsos. Ele também cursa medicina na Uepa de Marabá, sudeste do estado.

Autor:Alessandra Gonçalves/ Com informações Ascom PF
sexta-feira, 16/02/2024, 11:11

A Polícia Federal deflagrou a operação Passe Livre, para combate a fraudes ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Um homem é suspeito de ter sido aprovado duas vezes no exame (para curso de medicina), se passando por outras duas pessoas. Os três foram alvos de mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (16), na cidade.

Nas casas dos investigados foram apreendidos telefones celulares, provas do Enem de 2019 a 2023 e manuscritos. Não houve prisão.

A investigação identificou um estudante de medicina que teria realizado provas do Enem de 2023 e 2022 no lugar de dois candidatos. Com base na nota no Enem conseguida através de fraude, essas duas pessoas foram aprovadas em medicina, pela Universidade Estadual do Pará (Uepa) em Marabá, mas sem terem feito a prova. Um deles já é aluno do curso de medicina e o outro ainda não teve suas aulas iniciadas.

Nas casas dos investigados foram apreendidos telefones celulares, provas do Enem de 2019 a 2023

 Nas casas dos investigados foram apreendidos telefones celulares, provas do Enem de 2019 a 2023 |Reprodução

A perícia da Polícia Federal constatou que as assinaturas nos cartões de resposta e as redações não foram produzidas pelos inscritos nos processos seletivos do Enem. Para se passar por outros candidatos, o suspeito de fazer as provas pode ter usado documentos falsos. Ele também cursa medicina na Uepa de Marabá.

As investigações seguem em andamento, também para descobrir se existem outros aprovados irregularmente por meio do esquema criminoso.

As investigações seguem em andamento, também para descobrir se existem outros aprovados

 As investigações seguem em andamento, também para descobrir se existem outros aprovados |Reprodução

Se confirmada a hipótese criminal os investigados poderão responder pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, entre outros.