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DESDE 2008

‘O que aprendi sendo acompanhante me ajuda no curso de psicologia’

Luiza Vidal . De Universa, em São Paulo
27/10/2023 04h00

Paula Assunção, 33, começou a trabalhar como acompanhante em 2011. Foi a partir desta experiência que ela também resolveu iniciar os estudos em psicologia. O motivo é que os clientes diziam que se sentiam muito bem conversando com ela, quase uma terapia —talvez até mais prazeroso que o sexo.

A Universa, Paula conta como funciona a plataforma Fatal Model, onde tem seu anúncio como acompanhante, além da vida pessoal — com um filho de 15 anos— e os bastidores do trabalho.

“Sempre tive problemas de autoestima”.

“Comecei como acompanhante em 2011. Trabalhei por quase um ano e depois parei porque me casei —não foi com um cliente.

Decidi ser acompanhante porque só descobri o prazer sexual saindo com homens que não conhecia, sem existir um vínculo emocional. Não me sentia vulnerável e vi uma oportunidade de ter prazer e ganhar dinheiro. Sempre tive problemas de autoestima e, se alguém paga para estar comigo, é uma forma de melhorar isso.

Mas assim que me formar em psicologia, pretendo parar porque não seria ético e viável manter as duas profissões. Por coincidência, poderia vir a atender a mesma pessoa como psicóloga e acompanhante.

‘Plataforma funciona como um classificado de jornal’.

O cliente consegue encontrar diversos perfis no Fatal Model, em que estou há 2 anos, o que melhor agrade o perfil dele, e valores por hora. Depois, o site direciona o contato para o nosso WhatsApp. A plataforma é mais um anúncio mesmo. O restante ele confirma tudo comigo.

O anúncio já traz muitas informações, como as características físicas da acompanhante, o que está disposta ou não a fazer. Conversamos para acertar o ‘onde, quando e qual horário’.