Com isso, o presidente eleito, Antonio Rueda, assume o comando da sigla; processo de expulsão segue aberto
20.mar.2024 (quarta-feira) – 16h53
O deputado federal Luciano Bivar (PE) foi afastado da presidência do União Brasil depois de protagonizar disputa política pelo comando do partido com o presidente eleito da sigla, Antonio Rueda. A deliberação pelo afastamento se deu nesta 4ª feira (20.mar.2024), na sede do partido, localizada no Brasil 21, edifício no centro de Brasília.
O Poder360 apurou que Bivar foi afastado do partido por 11 a 5 e uma abstenção. O deputado participou da reunião virtualmente e, agora, terá 5 dias para apresentar o contraditório. Ele se absteve na votação.
O processo pela expulsão de Bivar continua em aberto e tem prazo de 60 dias para ser finalizado. Se for expulso, poderá perder a cadeira de 1º secretário da Câmara dos Deputados, mas manterá o mandato como deputado federal.
A eleição para a presidência do partido teve troca de ameaças. Houve depois um incêndio na casa da família Rueda. Piorou o clima. Não há provas sobre o suposto envolvimento de Bivar no caso. Entretanto, integrantes do União Brasil falam em crime político.
Segundo divulgado pelo União Brasil (eis a íntegra – PDF – 268 kB), o processo interno contra Bivar considerou:
ofensas – como uma ameaça de morte a Antonio Rueda, seus familiares e sua filha de 12 anos;
incêndio às casas da família Rueda – indícios de motivação política criminosa;
violência política contra mulher;
validação de cartas de desfiliação – 6 deputados do partido do Rio de Janeiro foram liberados sem submeter à decisão colegiada;
liberação dos 6 congressistas do RJ do União – desfiliação mesmo depois de parecer do MPE em processo judicial que tramita no TSE contrário à desfiliação.
DEFESA.
Depois da abertura do procedimento no Conselho de Ética do União Brasil em 13 de março, Bivar teve 5 dias para apresentar sua defesa. Na 2ª feira (18.mar), o deputado declarou ao Poder360 ainda não ter tido acesso à ata da reunião que culminou na abertura do processo, bem como às aplicações das sanções.
Já na 3ª (19.mar), disse que seu advogado teve acesso aos documentos e apresentou a tese de defesa para o procedimento. Questionado se entraria na Justiça para reverter a decisão da mesa diretora, o congressista afirmou que seu advogado “analisa todas as possibilidades”.
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