Além de apresentar o Projeto Casulo, a secretaria ofereceu diversos serviços, como testagens rápidas para HIV e hepatites virais, além de vacinas
AGÊNCIA PARÁ
Mozart Lira (SESPA)
28/06/2023
O Projeto Casulo, lançado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) em maio de 2022, para reestruturar o fluxo ambulatorial e hospitalar no atendimento a pessoas transexuais no Pará, foi apresentado na programação alusiva ao Dia do Orgulho LGBTQIA+, neste 28 de junho, ocorrido na sede da Fundação Cultural do Pará (FCP), durante o Arraial de Todos os Santos.
O principal objetivo da data é conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e igualitária, independente de gênero sexual.
Além do Casulo, outros serviços da Sespa foram oferecidos na ocasião, como testagens rápidas para HIV e hepatites virais, além de vacinas. “Nessa programação a Sespa está presente para esclarecer sobre o projeto e sobre outros serviços ofertados”, explica a diretora técnica da Sespa, Carla Figueredo.
No folder distribuído pela Sespa sobre o projeto Casulo, há todos os passos sobre o fluxo de atendimento pelo programa e como acessar o processo transexualizador, cujo critério de inclusão permite o ingresso de pessoas que apresentem identidade de gênero diferente do sexo biológico, em busca de intervenções corporais, que as adequem à imagem e compreensão de si mesmas ao padrão de gênero desejado.
Para iniciar o atendimento no Projeto Casulo, é necessário procurar a Unidade Básica de Saúde e a Equipe de Saúde da Família, que estão entre os locais que fazem o processo regulatório para o ambulatório da Policlínica Metropolitana, em Belém, por meio do procedimento cadastrado como Clínica Médica – Processo Transexualizador, na capital.
Os serviços incluem consultas como clínica médica, endocrinologia, psiquiatria, ginecologia, entre outros. Também são feitos exames, erviços de assistência social, psicologia e nutrição. Após o atendimento na Poli, os pacientes que desejarem realizar os procedimentos cirúrgicos devem ser encaminhados ao Hospital Jean Bitar.
Para homens trans a unidade está habilitada a realizar mastectomia masculinizante (retirada da glândula mamária e o reposicionamento da aréola), pan histerectomia (retirada do útero e ovários) e, para mulheres trans, a cirurgia de implantes mamários de silicone. É necessário ter 21 anos e acompanhamento prévio de dois anos pela equipe multiprofissional do ambulatório de atenção especializada.
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