Sem citar nomes, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que, enquanto o pai está preso, os “direitistas se calam”; mensagem foi compartilhada pelo irmão Eduardo
“Enquanto Jair Bolsonaro está preso, doente e sendo lentamente assassinado a cada dia que passa, Clezão está morto, Silveira a beira do colapso, Filipe Martins torturado diariamente, milhares de presos políticos sangrando a alma na cadeia e os tais “direitistas” se calam”, escreveu Carlos no X.
“A verdade é dura: todos vocês se comportam como ratos, sacrificam o povo pelo poder e não são em nada diferentes dos petistas que dizem combater”, acrescentou ele. “Limitam-se a gritar “fora PT”, mas não entregam liderança, não representam o coração do povo. Querem apenas herdar o espólio de Bolsonaro, se encostando nele de de forma vergonhosa e patética.”
“Isso é desumano, sujo, oportunista e canalha. Não existe outra forma de qualificar tais atitudes. Fingem que vão resolver algo, falam em indulto para os perseguidos da falsa “trama golpista”, mas depois se escondem atrás da “prudência e sofisticação técnica”, lavam as mãos e seguem seus governos como se nada tivesse acontecido. Alegam ter feito sua parte, mas não passam de cúmplices covardes”, adiciona ele.
O ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Bolsonaro é réu na ação que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado no país após as eleições de 2022, quando saiu derrotado.
O início do julgamento do ex-chefe do Executivo e outros sete réus foi marcado para o dia 2 de setembro.
A crítica do vereador e filho de Bolsonaro acontece um dia após o lançamento da pré-candidatura do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ao Palácio do Planalto
Saiba mais
Datafolha: 33% acham governo Lula ótimo e bom e 38%, ruim ou péssimo
Entrevista do deputado José Priante para a Agência iNFRA, sobre o Marco Legal da Mobilidade Urbana e os Desafios do Transporte no Brasil
CNT/MDA: Lula tem 36,2% e Bolsonaro 29,7% em disputa pelo Planalto