Procuradoria pediu ao STF a abertura de um processo para investigar a atuação do deputado nos EUA contra autoridades brasileiras
Eduarda Teixeira Giullia Colombo Poder360 26.mai.2025 (segunda-feira) – 15h56
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes retirou nesta 2ª feira (26.mai.2025) o sigilo do pedido de inquérito contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Leia a íntegra da decisão (PDF – 108 kB).
Mais cedo, a PGR (Procuradoria Geral da República) pediu ao Supremo a abertura de um inquérito para investigar a atuação do deputado nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. Moraes ainda não instaurou o inquérito.
ENTENDA
O pedido da procuradoria se dá em resposta à representação criminal protocolada pelo deputado Lindbergh Farias (RJ), líder do PT na Câmara. No documento, Gonet cita publicações em redes sociais e entrevistas dadas à imprensa por Eduardo Bolsonaro.
Segundo a PGR, as declarações representam uma tentativa de “intimidar” autoridades públicas em relação à ação penal no Supremo contra o seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe de Estado.
Eduardo está afastado da Câmara dos Deputados desde março, quando foi morar nos Estados Unidos. Em entrevistas e publicações nas redes sociais, o deputado fala sobre “abusos” cometidos por Moraes e articula sanções junto ao congresso norte-americano contra o magistrado.
Na última 4ª feira (21.mai), o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que o governo de Donald Trump (Partido Republicano) analisa aplicar restrições estabelecidas pela Lei Magnitsky contra Moraes.
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