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DESDE 2008

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Grupo de espionagem tinha Rodrigo Pacheco como alvo de interesse; PF apura se houve monitoramento

Senador do PSD de Minas Gerais é mencionado em documento e anotações encontrados com alvos da operação deflagrada pela Polícia Federal, que busca entender o que foi feito e o motivo. Ele não quis se manifestar.

Por Daniela Lima

Apresentadora do Conexão GloboNews.
 

O nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é mencionado nas anotações do grupo que se intitulava “Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos” como um alvo de interesse.

Segundo investigadores que acompanham o caso, Pacheco estava “na mira” deles, mas só a análise completa do material vai delinear, explicam os que acompanham o caso, qual a magnitude do monitoramento e o motivo.

A PF cumpriu, por ordem do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), cinco mandados de prisão nesta quarta (28).

Esse grupo, integrado por militares da ativa e aposentados, seria o responsável por executar um advogado, Roberto Zampieri, com dez tiros. Ao investigar o assassinato, em Mato Grosso, a polícia civil acabou se deparando com um mega esquema de venda de sentenças em diversos tribunais do país, inclusive no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por isso, o caso passou às mãos do Supremo.

Como revelou o blog mais cedo, o grupo criminoso tinha uma tabela de preços para o monitoramento de autoridades e pessoas comuns.

A espionagem de ministros do Supremo e integrantes do judiciário custava R$ 250 mil. A de deputados, R$ 100 mil. A de senadores, R$ 150 mil.

blog procurou o senador Rodrigo Pacheco, que preferiu não se manifestar. Ele presidiu o Senado por quatro anos, até fevereiro de 2025.