Uma das vítimas teve um prejuízo de R$ 2 mil após comprar um iPhone anunciado em uma rede social.
Por Victória Henrique, Bom Dia Rio
A polícia investiga um golpista que está usando as redes sociais para atrair vítimas que quer comprar algum aparelho de celular. Uma delas teve um prejuízo de R$ 2 mil. Na última semana, a assistente administrativa Dayana Rodrigues, de 25 anos, caiu no golpe do celular fake.
A mulher conta que na quarta-feira (10) comprou – via Pix – um iPhone 13 no Market Place do Facebook, mas não recebeu ele.
Dayana conta que não desconfiou do golpe, já que o homem, que se identifica como Alexandre Oliveira Tavares, fez vídeos mostrando o aparelho, mostrou ele indo na agência dos Correios para enviar o celular, e até emitiu nota fiscal.
Segundo Dayana, no comprovante de pagamento, o nome de quem recebe o dinheiro não é Alexandre, e sim de Marina Oliveira Barbosa da Silva. Segundo a vítima, o golpista falou que era a conta da esposa dele.
No entanto, após tentar rastrear e não conseguir com o comprovante que ele tinha enviado, Dayana foi até uma agência dos Correios e ao chegar no local, a funcionária confirmou que a nota também era falsa.

A mulher entrou em contato com o golpista, sem sucesso. Mas, uma amiga de Dayana fingiu estar interessada no produto e fez contato com o golpista que respondeu normalmente e enviou os mesmos vídeos.
Continua vendendo o mesmo celular
O golpista segue no Facebook vendendo o mesmo aparelho que foi oferecido a assistente administrativa.
Desesperada, Dayana foi até uma delegacia, e fez uma ocorrência. Ela espera reaver o valor.

Em nota, a Polícia Civil disse que a investigação está em andamento na 5ª DP (Mem de Sá) e agentes fazem diligências para esclarecer os fatos.
Já a Meta, dona do Facebook, informou que atividades que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidas na plataforma. A empresa destacou ainda que trabalha para aprimorar a tecnologia da rede social para combater atividades suspeitas.
A Meta disse que recomenda que as pessoas denunciem quaisquer conteúdos que acreditem ir contra os padrões da comunidade do Facebook, das diretrizes da comunidade do Instagram e os padrões de publicidade da Meta através dos próprios aplicativos.
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