O Ministério da Saúde disse que vai adotar medidas para que esse tipo de dança não aconteça novamente em eventos do governo
Autor:Marli Portilho- DOL/ FOLHAPRESS
sexta-feira, 06/10/2023, 18:55
O Ministério da Saúde classificou como “inapropriada” a apresentação musical realizada em um evento da própria pasta, nesta quinta-feira (5), na qual uma mulher dançava funk ao som da música “Batcu”, de Aretuza Lovi com participação de Valesca Popozuda.
A apresentação passou a circular nas redes sociais nesta sexta-feira (6), com críticas à escolha feita pela pasta.
A dança foi feita durante o intervalo do 1º Encontro de Mobilização para a Promoção da Saúde no Brasil (Em Prosa), evento promovido pela Secretaria de Atenção Primária.
“A programação contou com a participação de 07 grupos artísticos nos seus intervalos. Uma das apresentações surpreendeu pela coreografia inapropriada”, disse a pasta, em nota.
“O Ministério da Saúde lamenta pelo episódio isolado, que não reflete a política da Secretaria e nem os propósitos do debate sobre a promoção à saúde realizados no encontro, e adotará medidas para que não aconteça novamente”, completou.
O vídeo da dança foi usado pela oposição ao governo Lula (PT) para acusar a gestão petista de realizar um plano de doutrinação.
“Chocante como a ideologia contaminou o governo do PT 5!!! É um seminário de Atenção Primaria (sic) do Ministério da Saúde!!! Atenção primária é isso aí? É isso que salva vidas num sistema que a OMS colocou em 125º lugar? O cupim identitário está corrroendo (sic) o governo por dentro. E Brasil real vê chocado tudo isso”, disse o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL).
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VEJA O VÍDEO:
O partido Novo disse que o problema do PT com a família brasileira é que a “doutrinação sexualizada está cada vez mais frequente em escolas e eventos públicos do governo do PT”. “Uma mulher aparece rebolando no palco, enquanto uma pessoa ao microfone repete palavras de baixo calão”, diz a nota.
“Estão com pressa em destruir o Brasil”, afirmou a deputada bolsonarista Bia Kicis (PL-DF).
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