REAÇÕES DIVERSAS

12 de junho de 2020 at 14:40

Dia dos Namorados: saiba quais são os efeitos do amor no cérebro

Com informações do Supera

Hormônios e substâncias são liberados fazendo com que surjam as reações

 Hormônios e substâncias são liberados fazendo com que surjam as reações | Reprodução

“Éo amor, que mexe com a minha cabeça e me deixa assim!” é o que diz a famosa canção de Zezé de Camargo & Luciano. O amor é um dos sentimentos que mais proporciona reações diversas em nosso cérebro. Ele faz com que surjam borboletas no estômago, faz a gente suar frio e ainda nos faz passar horas e horas imaginando um futuro ao lado da pessoa por quem estamos apaixonados.

Algumas outras reações? A mão treme, o coração dispara, perdemos noites de sono, sorrimos sem motivo, ficamos “bobos”… Você sabia que existe uma explicação científica para todas essas reações que acontecem no nosso corpo?

Primeira curiosidade: você sabia que o amor acontece primeiro no cérebro? De acordo com estudos da neurociência, o amor se assemelha a um vício, uma vez que faz com que sejam liberadas substâncias químicas ao reconhecerem uma suposta recompensa – entre elas, a dopamina, ocitocina, adrenalina – em nosso corpo, trazendo sensações como ansiedade, prazer, euforia, conforto, apego.

Falando em emoções, elas estão intimamente ligadas às nossas capacidades cognitivas. Segundo Solange Jacob, especialista em habilidades cognitivas e diretora acadêmica da rede de escolas de ginástica para o cérebro, ouvida pela reportagem do site Supera, há uma relação direta entre emoção e cognição.

A qualidade das conexões neuronais começa a ser garantida no início da vida, justamente no período de construção de apego seguro – principalmente, ao termos contato com o amor materno, por exemplo. “O amor modifica o cérebro; é um dos sentimentos capazes de fazer com que a outra pessoa seja insubstituível; muda o nosso comportamento e nos torna melhores”, diz a profissional.

De acordo com o professor Pedro Calabrez, pesquisador do Laboratório de Neurociências Clínicas da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, a paixão existe e é fruto de alterações no funcionamento do cérebro, sendo regulada por hormônios e neurotransmissores.

Ainda segundo o pesquisador, os amantes e apaixonados de plantão apresentam baixos níveis de serotonina – neurotransmissor que regula nosso humor, sono e disposição. Essa é a explicação para aqueles que dormem e acordam pensando na pessoa amada.