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SENSAÇÃO NO INSTAGRAM

11 de junho de 2020 at 16:55

Filha de Dr. Rey bomba ao sensualizar nas redes. “Sou 100% natural”

Com informações do UOL

Aos 19 anos, Sydney usa as redes sociais para publicar fotos sensuais e "compartilhar boas práticas".

 Aos 19 anos, Sydney usa as redes sociais para publicar fotos sensuais e “compartilhar boas práticas”. | Reprodução

O cirurgião Dr. Rey, também conhecido como “Dr. Hollywood”, segue como uma figura conhecida em todo o país, inclusive após pedir a Bolsonaro para que fosse nomeado ministro da Saúde. Mas quem começa agora a ganhar fama é a filha dele, Sydney, que está bombando no Instagram com fotos sensuais.

■ Dicas para 2020, projetos no Pará e relacionamento com Gugu: veja a entrevista exclusiva com Dr. Rey

A jovem, de 19 anos, mora em Los Angeles e, apesar de se dizer “orgulhosamente uma cidadã brasileira”, não fala português. Com 20 mil seguidores, a jovem publica fotos provocativas e afirma que quer usar as redes sociais para divulgar boas causas.

Apesar de filha de um cirurgião plástico, ela afirma que é ‘100% natural’, mas que se um dia ela quiser fazer plástica, o pai a apoiaria.

Olavo aponta metralhadora de críticas para o general Heleno

11 de junho de 2020 at 15:49

“Ele não tem QI necessário”

Ministro não se pronunciou

Mentor intelectual de parte do governo, Olavo de Carvalho voltou a criticar o general Heleno

PODER360

Depois de criticar o presidente Jair Bolsonaro, o escritor Olavo de Carvalho –principal influenciador de integrantes do governo– foi para cima do general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

No Facebook, Carvalho publicou uma série de posts: “O general Heleno não gosta de mim porque não suporta o fato bruto de que exista alguém mais inteligente do que ele“, escreveu. “Mostrem-me uma previsão política acertada do general Heleno. Uma só.”

Reprodução

Reprodução

Carvalho não ficou por aí: “Heleno despontou do merecido anonimato uns 2 anos atrás –duas décadas depois de eu haver começado a derrubar a hegemonia intelectual esquerdista e a possibilitar, assim, a sua subida ao cargo de ministro.

Reprodução

Para fechar as críticas, o escritor disse que ingratidão, superioridade fingida e ignorância vêm sempre juntas. “Tudo desprezível. O Heleno está certo quando diz que não recebe a minha influência. Ele não tem mesmo o QI necessário para recebê-la.”

Reprodução

Poder360 entrou em contato com o general Heleno, que até momento da publicação desta reportagem não se pronunciou sobre as declarações de Olavo Carvalho. Não foi a primeira vez que o escritor criticou generais, incluindo o próprio Heleno.

No sábado (6.jun), Carvalho criticou o próprio Bolsonaro. O escritor publicou 1 vídeo no qual declara que o presidente nunca foi seu amigo e que derrubaria esse “governo de merda”. Depois da repercussão, voltou atrás e disse que ainda está do lado do Bolsonaro, mas que o presidente não espere mais “palavras doces“.

Você não é meu amigo! Você se aproveitou! E vai me dar uma condecoração? Enfia a condecoração no cu! Eu não quero mais saber!”, disse Olavo. Ele afirmou que Bolsonaro não está agindo contra os bandidos, fazendo referências a milícias digitais.

Outra coisa, você não está agindo contra os bandidos, você vê o crime, eles cometem os crimes, você presencia em flagrante e não faz nada contra eles. Isso chama-se prevaricação. Quer levar um processo de prevaricação da minha parte? Esse pessoal não consegue derrubar o seu governo? Eu derrubo. Continue inativo, continue covarde, eu derrubo essa merda desse seu governo.

Ontem, depois de criticar Heleno, Carvalho escreveu no Facebook que vai continuar apoiando Bolsonaro. “Mas só por falta de alternativa.”

Brasil ultrapassa 40 mil mortos por coronavírus; conheça os números no mundo

11 de junho de 2020 at 15:05

Planeta tem 7,5 milhões de infectados

Destes, 1 em cada 10 está no Brasil

EUA tem mais de 2 milhões de casos

Acompanhe os números do coronavírus no Poder360

PODER360

O Brasil contabilizou 787.429 infectados e 40.276 mortos por conta da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, até o início da tarde desta 5ª feira (11.jul.2020). Os números, coletados pela plataforma Worldometer, são os mesmos informados pelo consórcio de jornais criado para dar mais transparência aos dados a respeito da doença no país.

No mundo, são 7.533.923 infecções e 421.136 mortes registradas até o momento. Leia abaixo 1 mapa do coronavírus no planeta.

Nomeação de Faria para Comunicação não garante PSD na base do governo

11 de junho de 2020 at 14:19

PoMarina Oliveira

congresso em foco

A nomeação do deputado Fabio Faria (PSD-RN) para o Ministério das Comunicações nesta quarta-feira (10) pegou os parlamentares do partido de surpresa. Mesmo que e a possibilidade de Faria assumir uma função na Comunicação por ser genro de Silvio Santos tenha sido ventilada informalmente, a escolha do nome não foi acordada com os demais membros do PSD.

Segundo parlamentares ouvidos pelo Congresso em Foco, a escolha não passou pela instância partidária nem pela bancada do partido no Congresso. “Conversei com alguns colegas e presumo que tenha sido uma opção pessoal do presidente da República com outra opção pessoal do Fabio Faria. Uma relação pessoal entre os dois que vem se fortalecendo desde o início do mandato, mas que não foi submetida a nenhuma análise do partido e não tem as digitais do PSD”, afirmou um parlamentar.

De acordo com o deputado Fabio Trad (PSD-MT), o partido deve continuar mantendo postura independente e deverá ficar de fora do Centrão. “Essa indicação não passou pela instância partidária, é uma escolha pessoal do presidente e do Fabio Faria. […] Não vejo razão alguma para que o partido mude seu posicionamento e, de acordo com a última declaração do presidente [Gilberto] Kassab, o partido continua independente apontando eventuais erros da gestão e não aderindo ao Centrão”, diz.

No entanto, é sabido que há articulações para que seja trocado o comando da Telebrás e que a indicação do novo nome deve caber diretamente ao presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. Integrantes da legenda disseram ao site que ouviram sobre a indicação para a Telebrás, mas que isso não está sendo feito pela bancada do partido no Congresso.

Para Ricardo Barros (PP-PR), apesar de o nome de Fabio Faria ser uma novidade, a aproximação entre governo e os partidos do centro faz parte da articulação política. “O presidente tinha inicialmente se relacionado com frentes parlamentares e agora está se relacionando com os partidos. As frentes nomearam ministro da Agricultura, Saúde, do Desenvolvimento Social, a frente parlamentar evangélica nomeou vários ministros e agora o presidente, desde fevereiro, está se articulando com os partidos. Isso é resultado natural dessa articulação”, aponta.

Segundo Barros, este é o caminho natural do governo Bolsonaro. “É fazer o que tem que ser feito, construir base parlamentar. Ele tem o segundo maior partido [PSL] que está rachado e ele tem de unir o partido dele e construir uma base sólida”. Bolsonaro anunciou a saída do PSL em novembro de 2019 e não conseguiu dar andamento à criação da Aliança pelo Brasil, sua nova legenda.

Fabio Faria

O deputado escolhido para comandar o novo Ministério das Comunicações está no quarto mandato. Segundo dados do Radar do Congresso, em 2020, Faria esteve presente em apenas 45.5% das sessões. No ano anterior, a presença do deputado foi de 85%.

“Fabio Faria tem seus méritos, se articula bem, já é um deputado com uma certa experiência e tem um componente que não podemos desprezar que é a ligação com um grupo empresarial de comunicação”, aponta um dos congressistas.

Genro de Silvio Santos, em maio de 2019 o deputado homenageou em Plenário o ator, humorista e apresentador do SBT, Carlos Alberto de Nóbrega. A homenagem contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro e surpreendeu os deputados.  Bolsonaro fez um breve discurso de agradecimento ao criador do programa A Praça é Nossa, do SBT. “É um homem que ele leva alegria, juntamente com seu pai [Manoel de Nóbrega], que levou no passado por décadas. É uma honra estar aqui neste evento”, disse o presidente.

A partir de agora, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) ficará sob o guarda-chuva da pasta comandada por Faria. A Secom é responsável por definir a destinação da verba publicitárias do Planalto para emissoras de TV, rádio e demais veículos de comunicação. Só no ano passado, a secretaria gastou R$ 197 milhões em campanhas publicitárias. Desde a chegada de Fabio Wajgarten ao comando da Secom, a pasta passou a destinar mais verbas para a Band, Record e SBT, enquanto a Globo, líder de audiência, teve seus repasses reduzidos a um patamar mais baixo que o das concorrentes.

Em 2009, o deputado se envolveu em um escândalo pelo uso de passagens pagas pela Câmara para atores e atrizes participarem de um carnaval fora de época em Natal.  Faria também utilizou a cota parlamentar para pagar sete viagens para a ex-namoradora, a apresentadora Adriane Galisteu, e a mãe dela, Emma Galisteu, entre 2007 e 2008. Um dos trechos pagos com recursos da Câmara transportou Emma de Miami, nos Estados Unidos, a Guarulhos.

Na época, a assessoria de Faria admitiu, por meio de sua assessoria, ter usado passagens da cota para viagens da então namorada e disse que ressarciu os cofres da Casa. Mais tarde, a assessoria contrariou sua fala e alegou por ser namorada de Fábio Faria, seria “normal” o deputado entregar uma passagem de sua cota parlamentar para ela.

Planalto admite recriar Ministério da Segurança Pública e não descarta Ramagem à frente da pasta

11 de junho de 2020 at 12:00

Recriação do ministério deve ficar para o segundo semestre, após o período mais difícil da pandemia do novo coronavírus.

Por Andreia Sadi

O presidente Jair Bolsonaro admite a aliados que pode recriar o Ministério da Segurança Pública — mas ainda não definiu data. Segundo assessores, Bolsonaro adiou a ideia para o segundo semestre.

Interlocutores do presidente defendem que a pasta só seja recriada após a pandemia do coronavírus. Temem um novo desgaste em meio a crise sanitária, já que a nova pasta — se confirmada — será separada do Ministério da Justiça e passará a comandar a Polícia Federal.

Ao blog, assessores do presidente defendem que Alberto Fraga, amigo do presidente, não assuma a pasta. Fraga, embora ex-deputado, é um dos expoentes da “bancada da bala” no Congresso, que pleiteia desde o início do governo Bolsonaro a recriação do ministério.

Quando assumiu, Bolsonaro juntou a Segurança Pública com o Ministério da Justiça como exigia Sergio Moro, pois a Polícia Federal e outras polícias estariam sob seu guarda-chuva.

Sem Moro no governo, o tema voltou a ser pauta no Planalto. Só não está claro quando o presidente fará a divisão.

Para chefiar a pasta, que comandará a Polícia Federal, está cotado Alexandre Ramagem — que era o nome do presidente para a direção da Polícia Federal, mas o ministro Alexandre de Moraes barrou a indicação.

Ramagem é amigo pessoal do presidente Bolsonaro e de sua família. Moro, quando deixou o governo, acusou o presidente de demitir Mauricio Valeixo da diretoria-geral da PF para interferir politicamente no órgão.

A acusação está sendo apurada no Supremo, no inquérito que tem como relator o ministro Celso de Mello.

SAÚDE João Doria anuncia que São Paulo produzirá vacina contra o coronavírus

11 de junho de 2020 at 11:40

Governador divulgou que candidata à vacina desenvolvida na China será testada no estado e que já há acordo para fabricá-la no Brasil


ÉRICA MONTENEGRO
erica.montenegro@metropoles.com

governador de São Paulo, João Doria (PSDB), informou via redes sociais, que o estado sediará a fase 3 de um novo teste de vacinas. Também disse que já está acertado um acordo para a produção do método de imunização no país. A iniciativa será coordenada pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac Biotech.

O método de imunização a ser avaliado é um dos que está sendo desenvolvido na China. A etapa 3 é a última fase do processo, quando a vacina é aplicada em um grande número de pessoas para ter sua eficácia comprovada. O passo seguinte é o registro do método de imunização.

Este será o segundo teste de candidatas à vacina contra o coronavírus realizado em humanos no Brasil. No último dia 02/06, a Anvisa autorizou que a vacina que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford contra a Covid-19, considerada uma das mais promissoras do mundo, fosse testada no Brasil. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o Instituto D´Or do Rio de Janeiro estão coordenado a seleção de 2 mil pessoas que receberão a imunização.

O governador de São Paulo prometeu passar mais detalhes sobre a iniciativa às 12h30, em coletiva de imprensa.

João Doria@jdoriajr

Hoje é um dia histórico para a ciência no Brasil e em SP. Vamos anunciar que São Paulo vai produzir a vacina contra o coronavírus, através de parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório internacional Sinovac Biotech.

Ministério Público recomenda transparência nas compras emergenciais da Prefeitura de Uruará

11 de junho de 2020 at 09:10

OESTADO
NET

Ascom MPPA – 11/06/2020

O promotor de justiça substituto da cidade de Uruará, Dirk Costa Mattos, emitiu nesta terça-feira (9) Recomendação ao prefeito e secretários de saúde e de finanças do Município solicitando providências imediatas no que se refere a criação de um portal específico na internet para a efetiva divulgação de dados atualizados de todas as contratações e aquisições realizadas pela Prefeitura Municipal relacionadas ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. O objetivo é que a Prefeitura torne transparentes os gastos públicos com a covid-19 permitindo o efetivo acompanhamento por parte do cidadão. 

Na Recomendação o promotor orienta que o portal deve apresentar de forma discriminada os valores orçamentários e de execução de despesas, como contratos administrativos de prestação e fornecimento de bens e serviços, nota de empenho, liquidação e pagamento, descrição do bem ou serviço, quantitativo do mesmo, o valor unitário e total da aquisição, além da data de compra, dentre outras informações.

De acordo com levantamento de informações do MPPA a prefeitura de Uruará já possui um endereço eletrônico para informações de suas contratações emergenciais, porém, o mesmo não está sendo atualizado em tempo real.

Nos dias 4 e 5 de junho foram encontradas publicações de extratos de dispensa emergencial na Imprensa Oficial que não foram divulgados no portal institucional. Os dois contratos, um no valor de R$ 16 mil e 100 reais e o outro no valor de R$ 53 mil, 650 reais, são referentes a aquisição de EPIs e material laboratorial para atender o Fundo Municipal de Saúde no combate à covid-19.

No texto da Recomendação o promotor destaca que “a hipótese de dispensa de licitação trazida pela Lei n.º 13.979/2020 não afasta a incidência do dever de observância, pelo administrador público, aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência e demais preceitos que lhe sejam correlatos”.

Ressalta ainda que a lei traz determinação expressa “da imprescindibilidade da disponibilização, em sítio eletrônico específico, de todas as contratações ou aquisições realizadas pelo procedimento de dispensa de licitação” nesse período de pandemia.

O não cumprimento das recomendações por parte da Prefeitura de Uruará importará na tomada das medidas judiciais cabíveis, inclusive no sentido da apuração da responsabilidade administrativa por improbidade administrativa, criminal e civil.

Veja a íntegra da Recomendação

Texto: Mônica Maia

Barroso nega ação para STF regulamentar poder moderador das Forças Armadas

11 de junho de 2020 at 09:00

Rechaçou hipóteses de intervenção

Citou ‘terraplanismo constitucional’

Ministro rechaçou qualquer hipótese de intervenção militar

NATHAN VICTOR
Poder360

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso rejeitou nesta 4ª feira (10.jun.2020) 1 pedido para que a Corte regulamentasse o Artigo 142 da Constituição que trata da Defesa da Democracia e do Estado.

Eis a íntegra (174 KB) da decisão.

O texto tem sido centro de debates em meio à crise política no Brasil. Na ação, a autoria pedia que o Supremo explicasse como as Forças Armadas deveriam atuar em caso de risco à democracia.

A hipótese de uma eventual intervenção das Forças Armadas tem sido defendida por pessoas como apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Apontam que os militares poderiam atuar como uma espécie de “poder moderador”.

Para Barroso, não existe tal possibilidade. “Nenhum elemento de interpretação – literal, histórico, sistemático ou teleológico – autoriza dar ao art. 142 da Constituição o sentido de que as Forças Armadas teriam uma posição moderadora hegemônica”.

O ministro elogiou a atuação das Forças Armadas desde a redemocratização e destacou que crises em governos democráticos anteriores “foram solucionadas sem rupturas constitucionais e com respeito ao papel de cada instituição”. 

“É simplesmente absurda a crença de que a Constituição legitima o descumprimento de decisões judiciais por determinação das Forças Armadas. Significa ignorar valores e princípios básicos da teoria constitucional. Algo assim como um terraplanismo constitucional.”

Barroso disparou ainda contra o que chamou de “terraplanismo constitucional”“Em nenhuma hipótese, a Constituição submete o poder civil ao poder militar. É simplesmente absurda a crença de que a Constituição legitima o descumprimento de decisões judiciais por determinação das Forças Armadas. Significa ignorar valores e princípios básicos da teoria constitucional. Algo assim como 1 terraplanismo constitucional”.

ADVOGADO DEFENDE HIPÓTESE

Em entrevista ao Poder360, o advogado constitucionalista Ives Gandra Martins disse que o artigo em questão permite sim que as Forças Armadas sejam usadas como poder moderador caso algum dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) considere que tem sua competência invadida por outro.

Mas, em situações assim, explicou Gandra, não é o presidente da República, chefe supremo das Forças Armadas, quem decide. “São os comandantes militares”, explicou.

“É a interpretação que eu dei há 30 anos na esperança de que nunca teríamos de discutir o artigo 142 como estamos fazendo agora”, afirmou.

O Poder Moderador somente existiu de fato na Constituição imperial de 1824. À época, o imperador tinha prerrogativas para anular ações do Legislativo e do Judiciário quando entendesse necessário.

41% aprovam e 50% desaprovam governo Bolsonaro, diz DataPoder360

11 de junho de 2020 at 06:41

No grupo ‘regular’, 59% aprovam

Rejeição segue tendência de alta


Pesquisa DataPoder360 mostra que 50% desaprovam o governo do presidente Jair Bolsonaro e 41% aprovam. O levantamento mostra que o presidente herdou 2/3 dos que consideraram seu desempenho pessoal regular

SABRINA FREIRE
11.jun.2020 (quinta-feira) – 6h00

O governo do presidente Jair Bolsonaro tem 41% de aprovação e 50% de desaprovação, segundo levantamento de opinião do DataPoder360 realizado nesta semana, de 8 a 10 de junho de 2020, com 2.500 pessoas em todo o país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Antes de perguntar sobre aprovação e desaprovação, o DataPoder360 começou indagando se o entrevistado achava o trabalho do presidente ótimo/bom, regular ou ruim/péssimo. Os percentuais apurados mostram que a rejeição segue em trajetória de alta, tendo ido de 44% para 47% em duas semanas. A taxa de regular variou de 23% para 20%. A aprovação ficou na mesma, em 28%.

A curva ascendente da rejeição criou 1 novo ambiente na política nos últimos 15 dias. Começaram a ganhar espaço grupos defendendo a troca de governo e a criação de uma “frente ampla” anti-Bolsonaro. Surgiu também 1 movimento chamado “Somos 70%” argumentando que o presidente tem apenas cerca de 1/3 do eleitorado a seu favor –e que 70% seriam contrários a ele.

A grande dúvida neste momento é sobre para onde vai o grupo que classifica o governo como regular –hoje, 20% dos entrevistados.

DataPoder360 cruzou as respostas de quem acha Bolsonaro regular com as de quem aprova ou desaprova o governo.

Nessa comparação de respostas chega-se à conclusão de que o presidente da República herda 59% do grupo que o classifica como regular. Ou seja, por enquanto, a teoria do “Somos 70%” não tem aderência com a realidade.

A pesquisa, realizada de 8 a 10 de junho de 2020 pelo DataPoder360divisão de estudos estatísticos do Poder360, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 518 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O nível de confiança é de 95%. Conheça mais sobre a metodologia lendo este texto.

REJEIÇÃO EM ALTA

Há 1 dado claramente negativo para Bolsonaro nos últimos 2 meses: a curva de rejeição (os que acham o governo “ruim” ou “péssimo”) está em alta. Na pesquisa de 13 a 15 de abril, o percentual era de 33%. Hoje, está em 47%.

Essa trajetória da rejeição ao trabalho de Bolsonaro coincidiu com o recrudescimento da pandemia de covid-19 e com vários episódios em que o presidente se contrapôs a outros Poderes da República, ofendeu a mídia, perdeu 3 ministros (Sergio Moro, da Justiça, e Henrique Mandetta e Nelson Teich, ambos da Saúde) e participou de atos em que alguns ativistas pediam o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.

Para complicar, houve a recente controvérsia sobre a divulgação dos novos casos comprovados de covid-19 e de mortes. O governo chegou a retirar do ar por alguns dias as informações completas. Houve uma reação negativa da mídia, que acabou criando 1 consórcio para apurar diariamente os dados sobre coronavírus. A pesquisa do DataPoder360 foi realizada nessa conjuntura, com noticiário amplamente negativo para o Planalto nas TVs, rádios, internet e mídia impressa.

MULHERES REJEITAM MAIS

Há grande diferença na avaliação de Bolsonaro entre homens e mulheres. Para 35% dos entrevistados do sexo masculino, o presidente faz 1 trabalho “bom” ou “ótimo”. Entre mulheres, o percentual cai para 22%.

Da mesma forma, a rejeição de Bolsonaro é de 44% entre homens, mas vai a 50% entre mulheres.

Quando se trata de renda, o presidente tem seu melhor desempenho no grupo que não tem salário fixo ou ganha até 2 mínimos por mês: a taxa de aprovação entre esses entrevistados vai a 33%.

A pesquisa indica ainda 1 novo movimento entre os apoiadores do presidente. Houve uma alta significativa de rejeição entre as pessoas com menor grau de instrução: de 21 pontos percentuais. Na última pesquisa, 36% dos que não foram à escola rejeitavam o governo. Agora, são 57%.

Os mais instruídos (com ensino superior) continuam sendo os que mais avaliam como como ruim ou péssima a atuação de Bolsonaro. Sendo antes 57%, agora o percentual foi a 63%.

A parcela dos que mais aprovam a administração federal é observada entre os moradores das regiões Centro-Oeste (38%) e Norte (37%). Também entre os entrevistados de 60 anos ou mais (38%).

APROVAÇÃO ESTRATIFICADA

É possível analisar como se dividem os diversos grupos demográficos nas respostas sobre aprovação e desaprovação do governo.

O percentual positivo para o presidente é melhor entre homens: 47% aprovam o governo, contra 35% entre as mulheres.

Considerando o nível de escolaridade, dos que não frequentaram a escola, 56% desaprovam o governo e 42% aprovam. A aprovação cai para 33% entre os que têm nível superior e aumenta para 65% no mesmo grupo.

A desaprovação do presidente é maior entre os que recebem de 5 a 10 salários mínimos (69%). Já a aprovação é maior entre quem está desempregado ou não possui renda (43%).

As regiões Centro-Oeste e Norte também são os locais onde o governo lidera em aprovação no país: com 62% e 54%, respectivamente.

O conteúdo do DataPoder360 pode ser lido nas redes sociais, onde são compartilhadas as notícias e os infográficos. Siga os perfis da divisão de pesquisas do Poder360 no Twitter, no Facebook, no Instagram e no LinkedIn.

Exclusivo: governador de Mato Grosso é acusado de receber propina

10 de junho de 2020 at 23:25

Por Congresso Em Focosobre Mato Grosso

Mauro Mendes diz que desconhece investigação e que nunca ofereceu vantagem em troca de doação

Lázaro Thor Borges e Pablo Rodrigo
Especial para o Congresso em Foco

Eleito com um forte discurso anticorrupção, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), é um dos políticos acusados na delação premiada dos executivos do Grupo Queiroz Galvão. O empresário Mario de Queiroz Galvão afirmou, em acordo de delação premiada homologado no Supremo Tribunal Federal (STF), que pagou pelo menos R$ 1 milhão em propina para o governador em outubro de 2012 e fevereiro de 2013, em três parcelas. Segundo o delator, o núcleo político de Mendes havia pedido ao grupo R$ 6 milhões, mas não foi atendido. As acusações se referem ao período em que ele era candidato e prefeito eleito de Cuiabá pelo PSB.

As informações constam de inquérito aberto pela Polícia Federal com base na delação premiada da Queiroz Galvão no âmbito da Operação Lava Jato. O procedimento tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por envolver a suspeita de crime eleitoral, e teve seu prazo para conclusão estendido por dois meses no último dia 4.

O processo cita trechos da delação de Mario Galvão. Segundo ele, Mauro Mendes recebeu R$ 500 mil em 2012, quando disputou com sucesso a prefeitura de Cuiabá, e outros R$ 500 mil quando já era prefeito. O hoje governador nega a acusação e diz que declarou legalmente as doações que recebeu da empreiteira.

Mario Galvão conta que fez a doação para a campanha municipal de Mendes esperando a manutenção da concessão dos serviços de água e esgoto do município com a CAB Ambiental, empresa que pertencia ao grupo Queiroz Galvão. De acordo com o empresário, foram feitos dois pagamentos na época, um no valor de R$ 400 mil, em 2 de outubro de 2012, e outro de R$ 100 mil, em 23 de outubro.

“Estava implícito que as doações serviriam para manter um bom andamento do contrato se eleito Mauro Mendes”, diz trecho da delação. Os recursos foram transferidos para o diretório nacional do PSB, partido de Mendes na época, e, então, repassados para a candidatura. Doações empresariais eram permitidas naquele ano, desde que fossem declaradas à Justiça eleitoral.