Paciente toca saxofone durante operação de 9h no cérebro
O paciente estava sob cuidados da equipe médica do Hospital Internacional Paideia.
domingo, 16/10/2022, 11:26 – Atualizado em 16/10/2022, 12:55 – Autor: Com informações do Terra/DOL
A cirurgia teve como objetivo remover um tumor no cérebro do paciente. | Divulgação/Hospital Internacional Paideia
Um procedimento cirúrgico impressionou pela forma como foi conduzido por uma equipe médica do Hospital Internacional Paideia, em Roma, na Itália.
Os médicos colocaram um paciente, de 35 anos, para tocar saxofone enquanto passava por uma cirurgia no cérebro.
O procedimento teve como objetivo remover um tumor e levou nove horas até ser concluído. O hospital emitiu um comunicado ao fim da cirurgia, por meio do neurocirurgião Christian Brogna, o responsável, afirmando que o tumor havia sido completamente retirado e sem comprometer as funções neurológicas do paciente.
Veja a seguir:
Um músico italiano de 35 anos teve um tumor no cérebro removido enquanto tocava saxofone. A cirurgia durou nove horas, aconteceu em uma clínica de Roma e foi realizada por Christian Brognaum, neurocirurgião especialista em procedimentos com a pessoa acordada, pic.twitter.com/VVshfQsdHd
“Cada cérebro é único, assim como cada pessoa. A cirurgia acordada permite mapear com extrema precisão – durante a cirurgia – as redes de neurônios referentes às várias funções cerebrais, como brincar, falar, mover-se, lembrar, contar”, escreveu Brogna.
Bolsonaro diz que “pintou um clima” com menina de 14 anos
Em entrevista ao podcast de um apoiador, o presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou ter se envolvido em “um lance” com um grupo de meninas venezuelanas de 14 e 15 anos, em Brasília.
sábado, 15/10/2022, 18:00 – Atualizado em 15/10/2022, 18:01 – Autor: DOL, com informações DCM
O presidente Jair Bolsonaro (PL) relata, durante entrevista, “um lance” com meninas venezuelanas de 14 e 15 anos. | (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Aexploração sexual é crime previsto no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), alcançando tanto o agressor quanto o aliciador e o intermediário que se beneficia comercialmente do abuso. A exploração sexual de crianças e adolescentes pode envolver redes de prostituição, de tráfico de pessoas, a pornografia e o turismo sexual. A pena prevista para estes crimes, segundo os artigos nº 228 e 229 do Código Penal, é de 2 a 5 anos de reclusão e multa.
Em uma entrevista recente concedida ao podcast de um influenciador digital amigo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou ter tomado conhecimento de uma situação de exploração sexual e, segundo o próprio relato, não tomou qualquer atitude a respeito. Pelo contrário, ele contou, inclusive, que chegou a flertar com uma adolescente venezuelana de 14 anos. Um vídeo que mostra a declaração polêmica viralizou nas redes sociais neste sábado (15).
Nas imagens, Bolsonaro diz que “pintou um clima” com a garota venezuelana de 14 anos, durante um passeio de moto em uma comunidade na periferia de Brasília. Em sua narrativa, o presidente chama todo o episódio de “um lance”.
“Eu estava em Brasília, na comunidade de São Sebastião. Parei a moto numa esquina, tirei o capacete e vi umas menininhas, três, quatro, bonitas, de 14,15 anos, arrumadinhas no sábado”, contou.
“Vi que elas eram meio parecidas. Pintou um clima, eu voltei. ‘Posso entrar na sua casa?’ Eu entrei. Tinha umas 15, 20 meninas sábado de manhã, se arrumando. Todas venezuelanas. Eu pergunto: meninas bonitinhas se arrumando no sábado pra quê?”, continuou o presidente, dizendo ter ouvido como resposta: “Ganhar a vida”.
Na sequência do relato, Bolsonaro muda de assunto e passa a dizer que na Venezuela todos os cachorros teriam sido comidos pela população, supostamente em virtude da crise pela qual o país passa.
“Eu sou uma pessoa de cão. Mas tem gente que gosta de gato. Quando resgatamos o pessoal da Ucrânia, nós resgatamos 800 brasileiros e recebemos oito cães. Agora, chegam 600 venezuelanos por dia no Brasil. Algum cão? Não! Porque foram comidos”, comentou.
Levantamento ouviu 1.510 eleitores presencialmente, entre os dias 9 e 13 de outubro; margem de erro é de aproximadamente 2,6 pontos percentuais para mais ou para menosCNN/Reprodução
Levantamento TV Pajuçara/Paraná Pesquisas, divulgado nesta sexta-feira (14) para o segundo turno da disputa pelo governo de Alagoas mostra Paulo Dantas (MDB) com 55,7% dos votos válidos. O candidato Rodrigo Cunha (União Brasil) aparece com 44,3%. O segundo turno das eleições está marcado para 30 de outubro.
Os votos válidos, que excluem os votos em branco e nulos, determinam o resultado das eleições. Nas disputas para presidente e governador, o candidato que atinge mais de 50% dos votos válidos vence o pleito.
A pesquisa foi encomendada pela Tv Pajuçara e entrevistou, presencialmente, 1.510 pessoas entre os dias 9 e 13 de outubro. A margem de erro é de aproximadamente 2,6 pontos percentuais, para mais e para menos.
Pesquisas eleitorais mostram uma tendência e, não necessariamente, correspondem ao resultado das urnas. Não é uma ciência exata e as amostragens são limitadas. A CNN Brasil divulga os dados de 11 institutos tradicionais por entender que as pesquisas são uma ferramenta importante para análise do eleitor.
Segundo turno
Votos válidos:
Paulo Dantas (MDB) – 55,7%
Rodrigo Cunha (União Brasil) – 44,3%
Votos totais:
Paulo Dantas (MDB) – 48,1%
Rodrigo Cunha (União Brasil) – 38,2%
Brancos/Nulos/Nenhum dos dois – 7,4%
Não sabe/Não respondeu – 6,4%
Disputa presidencial
O Instituto Paraná também divulgou dados sobre a disputa presidencial no estado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece à frente, com 58,4% das intenções de votos válidos. Jair Bolsonaro (PL) tem 41,6%.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – 58,4%
Jair Bolsonaro (PL) – 41,6%
Considerando os votos totais, Lula tem 53,4%, e Bolsonaro tem 38,1%. Brancos e nulos representam 4,5%, e os que não sabem ou não responderam, 3,9%.
Um dos indícios é a realização, em 2020, de 12,7 mil radiografias de dedo no município de Igarapé Grande (MA), que tem 11 mil habitantes. Mandados são cumpridos também no Piauí.
Por Maria Romero, Wellington Hanna e Rafael Cardoso, g1 PI, TV Globo e g1 MA
14/10/2022 08h34 Atualizado há 33 minutos
PF cumpre mandados em Parnaíba e Teresina em investigações da Operação Quebra Ossos — Foto: Reprodução/PF
Duas pessoas foram presas em uma operação da Polícia Federal que investiga um suposto esquema para desvio de verbas do orçamento secreto. A operação desta sexta-feira (14) cumpre mandados no Piauí e no Maranhão.
O chamado orçamento secreto surgiu com a criação de uma nova modalidade de emendas parlamentares no governo Bolsonaro. As emendas são recursos do Orçamento da União direcionados por deputados para suas bases políticas. Em 2021 e 2022, o Planalto destinou bilhões de reais para essas emendas de relator — o que foi interpretado como uma forma de fazer barganha política com o legislativo.
A Operação Quebra Ossos, iniciada pela Polícia Federal do Maranhão, apura denúncia de fraudes para aumentar de forma irregular repasses do Fundo Municipal de Saúde a municípios. Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em Caxias, Igarapé Grande, Lago dos Rodrigues, Lago do Junco e Timon, todas no Maranhão, além de Parnaíba e Teresina, no Piauí.
PF prende dois em operação sobre suposto desvio de verbas do orçamento secreto no Maranhão — Foto: Divulgação/PF
De acordo com a Polícia Federal, os dois presos são os suspeitos de inserir dados falsos no SUS para desviar dinheiro público. Segundo a apuração da Controladoria Geral da União (CGU), um dos presos não tinha vínculo formal com a cidade de Igarapé Grande, no Maranhão, principal alvo de desvios, mas tinha o aval da Secretaria de Saúde para fazer lançamentos de dados de procedimentos em seus sistemas.
A apuração do órgão apontou que ele ainda foi responsável pelo cadastro de solicitações no Sistema de Indicação Orçamentária (SINDORC) da câmara dos Deputados, tratadas como potenciais destinações de emendas parlamentares, na ordem de R$ 69 milhões.
Além dos mandados, a decisão que deflagrou a operação ainda pediu a indisponibilidade e sequestro de bens dos investigados. Foi determinado também o afastamento de servidores de suas funções públicas, suspensão do direito de participar em licitações e suspensão de pagamentos. O nome dos presos e dos investigados não foram divulgados.
O chamado orçamento secreto surgiu com a criação de uma nova modalidade de emendas parlamentares. Emendas são recursos do Orçamento da União direcionados por deputados para suas bases políticas ou estados de origem. As verbas devem ser usadas para investimentos em saúde e educação.
Em 2021 e 2022, o Planalto destinou bilhões de reais para essas emendas de relator — o que foi interpretado como uma forma de fazer barganha política com o legislativo.
A partir de denúncia feitas pela imprensa, a Controladoria Geral da União informou que teve conhecimento de possível inserção indevida de informações no sistema SIA/SUS por municípios maranhenses, com destaque para Igarapé Grande, no Maranhão.
Segundo a Polícia Federal, a cidade teria informado, em 2020, a realização de mais de 12,7 mil radiografias de dedo. No entanto, a população total de Igarapé Grande não supera os 11,5 mil habitantes. A medida resultou a elevação do teto para o repasse de recursos que financiam ações e serviços de saúde no ano subsequente, 2021.
As empresas investigadas ocupam posições de destaque no ‘ranking’ das empresas que mais receberam recursos públicos da saúde no período de 2019-2022 no estado do Maranhão. Uma delas chegou a receber quase R$ 52 milhões.
Auditores da controladoria Geral da União fizeram uma apuração para verificar os dados informados no sistema, bem como conhecer as instalações de saúde disponíveis para os procedimentos e foram constatadas disparidades.
“A CGU constatou que a produção informada pelos profissionais de saúde era demasiadamente inferior à inserida nos sistemas de registros do SUS. Os próprios relatórios de produção do Hospital Municipal Expedito Lopes Galvão, extraídos do sistema interno do hospital, apontam quantidades inferiores dos quantitativos informados no SIA/SUS”, informou a CGU em nota.
Também foi identificado o operador responsável pela inserção indevida dos dados no SIA/SUS que, apesar de não possuir vínculo formal com o município de Igarapé Grande, tinha o aval da Secretaria de Saúde para acessar o referido sistema.
Além disso, o mesmo operador fora responsável pelo cadastro de solicitações no Sistema de Indicação Orçamentária (SINDORC) da câmara dos Deputados, tratadas como potenciais destinações de emendas parlamentares, na ordem de R$ 69 milhões.
Roberta Miranda fez pedido inusitado nas redes sociais | Reprodução
Dona de canções que marcaram gerações, como “Sol da Minha Vida”, Vá com Deus”, “Tem Sempre Mais” e “Majestade, o Sabiá”, Roberta Miranda é considerada um ícone da música brasileira, com muitos sucessos em seu repertório.
Aos 66 anos, a cantora permanece em evidência e mais ativa do que nunca nas redes sociais, onde costuma interagir bastante com seus seguidores. Desta vez, uma dessas interações resultou em uma “convocação” aos fãs para masturbação coletiva.
O pedido inusitado surgiu após Roberta Miranda tomar conhecimento de uma polêmica envolvendo seu nome. Ela ficou sabendo que um seguidor usou uma de suas fotos, onde aparece em frente ao espelho com um decote ousado, para se masturbar.
Depois disso, a artista veio a público se manifestar. “A polêmica agora com o meu nome é porque um cara disse que bateu umas a noite toda por causa desta foto sensual (MASTURBOU)”, começou.
Em tom irônico, ela convocou os fãs para um “punhetaço”: “Ah, por Deus! Se isto for pecado nem sei. Gente, não tenho controle no PINTO de ninguém! Convoco ‘punhetaço’ às 23 horas todos os dias de sua vida”, completou Roberta Miranda.
Permanece um mistério para quem o dinheiro seria destinado | Divulgação/Polícia Rodoviária Federal
Era uma quarta-feira (12) quando agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam mais de R$ 2,5 milhões em espécie encontrados no porta-malas de um veículo que seguia pela rodovia BR-010, no município de Ulianópolis, sudeste paraense.
Aldo Furtado de Lacerda, de 49 anos, foi identificado como o condutor do veículo Toyota Corolla preto, veículo esse que está em nome da mãe do suspeito, quando seguia rumo ao Amapá. O nome do suspeito foi divulgado em reportagem do “O Antagônico” e pelo colunista Leandro Mazzini (leia os detalhes na coluna desta sexta-feira no DOL).
Na época, fez uso de um revólver calibre .38 e, acompanhado do irmão, perseguiu e matou sua vítima sob a justificativa de que tinha sido ameaçado de morte dias antes. O crime aconteceu em Samambaia, onde mora a família de Aldo.
Dois anos depois, Aldo foi nomeado comissário de proteção da Vara da Infância e Juventude do DF.
Investigação
A Polícia Federal informou que a apreensão de mais de R$ 2,5 milhões envolve indício de crime de lavagem de dinheiro. Foram feitas oitivas com Aldo, além da apreensão do seu aparelho celular.
A instituição reforçou que não comenta investigações em andamento para preservar o sigilo na apuração, mas o superintendente da PRF no Pará, Diego Patriota, afirmou que o caso pode se tratar de um esquema de compra de votos.
Com os suspeitos foram apreendidos 2 revólveres calibre 38, um revólver calibre 32, 12 munições intactas calibres 32 e 38, 7 munições deflagradas, quase 400 gramas de substância que aparenta ser maconha, 1 balança de precisão e R$ 2.500 reais em espécie.
quinta-feira, 13/10/2022, 11:32 – Atualizado em 13/10/2022, 12:06 – Autor: Com informações do portal 360/DOL
Durante a operação foram apreendidos celulares, revólveres e dinheiro. | Reprodução
Ouça esta reportagem
De acordo com os dados da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), no ano de 2021, o Pará chegou a marca da redução de 100% de roubos a instituições financeiras, em comparação anos de 2018, 2019 e 2020, que computaram 19, 15 e 3 casos, respectivamente.
Durante uma operação da Polícia Civil na noite da última quarta-feira (12), uma pessoa foi presa e dois assaltantes de bancos acabaram morrendo durante confronto com agentes, em Altamira, sudoeste do Pará.
Segundo a polícia, um grupo de criminosos estariam planejando um assalto na agência bancária localizada no município de Medicilândia e estariam se escondendo em uma casa no bairro Brasília.
Por meio da denúncia, a Polícia Militar conseguiu encontrar a residência. Os policias foram até o local e recebidos a tiros por Alessandro Matias Alves e Henrique Xavier dos Santos. Durante o confronto, os suspeitos acabaram atingidos pelos disparos. A dupla foi socorrida e encaminhada para o hospital da região, mas não resistiu.
Alessandro (vermelho) Henrique (azul) fora mortos no confronto | ( Reprodução )
Na residência também estava Wagner Luiz Costa Almeida Barros, que foi preso em flagrante e encaminhado para a Seccional Urbana de Altamira, para prestar esclarecimentos.
Na ocasião, foram apreendidos 2 revólveres calibre 38; um revólver calibre 32;12 munições intactas calibres 32 e 38; 7 munições deflagradas, quase 400 gramas de substância que aparentava ser maconha, uma balança de precisão e R$ 2.500 reais em espécie.
O trio, segundo a polícia, faz parte de um grupo criminoso conhecido e que costumava assaltar bancos e traficar drogas. Henrique seria o responsável por colocar e acionar explosivos, enquanto Alessandro e Wagner eram responsáveis pela logística e recrutamento de integrantes.
A disputa será entra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
Por g1
10/10/2022 07h56 Atualizado há 46 minutos
O g1 e a GloboNews publicam, a partir das 18h desta segunda-feira (10), o resultado da segunda pesquisa de intenção de voto do Ipec sobre o segundo turno da disputa pela Presidência da República, entre o ex-presidente Lula (PT) e presidente Jair Bolsonaro
O segundo turno acontece em 30 de outubro. No primeiro, realizado no último domingo (2), Lula saiu na frente, com 48,43% dos votos válidos (que desconsideram brancos e nulos), enquanto Bolsonaro teve 43,20%.
Lula e Bolsonaro vão disputar 2º turno no dia 30 — Foto: Andre Penner/AP; Evaristo Sá/AFP
Novo radar pode punir quem desacelera só na fiscalização
O novo tipo de radar irá mudar a forma como as infrações são registradas. Alguns países já adotaram o radar que verifica a velocidade média do veículo em uma via.
sábado, 08/10/2022, 14:27 – Atualizado em 08/10/2022, 15:16 – Autor: Com informações do UOL/DOL
No Brasil, a legislação brasileira ainda não permite o uso de radar que verifica a velocidade média do veículo em uma via. | UCHOA SILVA/COMUS/DOL
Oartigo 218 do código de trânsito brasileiro diz que é infração transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias.
Acontece que os equipamentos utilizados atualmente, verifica se o motorista está em excesso de velocidade apenas quando ele passa pelo radar. Isso torna muito comum a técnica de diminuir a velocidade apenas próximo ao aparelho, para evitar a multa.
Para coibir esta prática, alguns países já adotaram um radar que verifica a velocidade média do veículo em uma via. No Brasil, já existe uma proposta junto ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para legalizar o uso desse tipo de equipamento.
O radar de velocidade média já foi testado em São Paulo com autorização da Secretaria Nacional de Trânsito, mas teve apenas caráter educativo.
Foram 850 mil veículos pegos com velocidade média acima do limite permitido entre novembro de 2017 e maio de 2018. Os motoristas receberam apenas notificações, já que a multa baseada na velocidade média não está prevista na legislação brasileira de trânsito.
Para que esse tipo de radar possa gerar multa, é preciso alterar o código brasileiro de trânsito. Atualmente o código prevê multa para quem transitar em velocidade superior à permitida em uma determinada via e não para um trecho dela.
Como funciona o radar
A velocidade média é calculada através de radares já existente nas vias. Quando um veículo passa por um aparelho, fica registrado o horário e a sua velocidade. Quando ele chega em um segundo radar, o equipamento verifica se o veículo levou menos tempo do que o necessário para percorrer aquele trecho, entre os dois radares, considerando a velocidade máxima permitida naquela via.
O presidente veio ao Pará cumprir agenda política antes do segundo turno das eleições 2022 | Reprodução
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Neste sábado (8), os devotos de Nossa Senhora de Nazaré participam de uma das maiores romarias que contemplam a programação do Círio: o Fluvial. A procissão consiste na Imagem peregrina sendo levada até o distrito de Icoaraci, em Belém, seguindo por um extenso trajeto pela Baía do Guajará até a escadinha da Estação das Docas.
Participar dessa e de tantas outras romarias do Círio se tornou mais especial para os paraenses, especialmente no contexto pós pandemia da Covid-19, que impossibilitou a realização do manifesto religioso por dois anos.
Campanha política
É de se imaginar que, em meio a tantas expectativas, um número maior de figuras artísticas e até políticas viessem a Belém para a celebração. Entre esses nomes está o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), que acabou provocando mal-estar entre os devotos e dividindo opiniões entre os demais.
Segundo a equipe do presidente, Bolsonaro deverá participar do Círio Fluvial no navio da Marinha “Garnier Sampaio”, o mesmo que recebe a Imagem para cumprir o trajeto pelos rios. Um gesto considerado “raro” na arquidiocese.
Cabe ressaltar que Bolsonaro não está no Estado com agenda oficial de presidente, já que não foi atendida a imprensa através de assessoria de credenciamento, o que sempre ocorre em agendas oficiais.
O ex-presidente Lula, que disputa o segundo turno com Bolsonaro, já havia afirmado que não compareceria ao Círio este ano para evitar uso político de um evento religioso.
Arquidiocese de Belém se manifesta
No final da noite de hoje (7), após ampla repercussão, inclusive da comunidade católica, e com uma certa demora, a Arquidiocese de Belém falou sobre o assunto em nota assinada por dom Alberto Taveira, arcebispo metropolitano. Primeiro, negou que ela e a Diretoria da Festa de Nazaré tenham feito qualquer convite e reforçou que a condução da Imagem Peregrina cabe unicamente ao Arcebispo de Belém.
O Círio de Nazaré é um evento da Igreja Católica, sob a responsabilidade da Arquidiocese de Belém, com todas as atividades que lhe são características.
Tomamos conhecimento da presença do senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro, na Corveta da Marinha Garnier Sampaio durante a Romaria Fluvial.
Comunicamos não ter havido nenhum convite da parte da Arquidiocese de Belém, nem da Diretoria da Festa de Nazaré, a qualquer autoridade seja em nível municipal, estadual ou federal. Entretanto reconhecemos ser responsabilidade da Marinha do Brasil o acesso à referida embarcação.
Comunicamos ainda que cabe ao Arcebispo de Belém a condução da Imagem Peregrina em todas as etapas de embarque e desembarque do Garnier Sampaio.
Temos o dever de observar a plena liberdade de qualquer cidadão ou cidadã de participar dos eventos do Círio de Nazaré. Todavia, não desejamos e nem permitimos qualquer utilização de caráter político ou partidário das atividades do Círio.
Desejamos a todos os participantes um Feliz Círio a ser celebrado em clima de paz e serenidade.
Marinha do Brasil responde questionamentos
O DOL procurou a Marinha do Brasil, apontada pela Arquidiocese como responsável por conferir o acesso à embarcação Garnier Sampaio, e questionou se o presidente estará, de fato, participando da romaria no referido navio e se foi feito algum convite.
Sem responder as perguntas, a instituição se limitou a pedir que a Redação entrasse em contato com a Secretaria de Comunicação da Presidência.
Irlendes Rodrigues Nascido em 1961 no estado do Pará, no município de Cametá é formado em Gestão de Órgãos Públicos pela Universidade da Amazônia – UNAMA e também é Jornalista.
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