Estrutura vai ajudar no tratamento de vítimas do coronavírus | Bruno Cecim/Ag. Pará
Nesta quarta-feira (3), às 17h, o Governo do Pará vai entregar o Hospital Regional de Castanhal, no nordeste paraense. A unidade vai contar com 120 leitos, sendo 100 clínicos, 20 de UTI, além de 13 leitos de estabilização, com atendimentos voltados para pacientes com a Covid-19. O chefe do executivo estadual, Helder Barbalho, participa da cerimônia de entrega da unidade.
O Hospital Regional de Castanhal vai reforçar a estrutura de atendimento no nordeste do Estado. O município já foi beneficiado com a distribuição de medicamentos para tratamento do coronavírus, que fazem parte do protocolo terapêutico do Ministério da Saúde e só podem ser usados mediante prescrição médica. Em maio, a cidade também recebeu os serviços da Policlínica Itinerante, que em 4 dias realizou 1.500 atendimentos.
A vacina contra a covid-19 em desenvolvimento na Universidade de Oxford, no Reino Unido, entra em sua fase três de testes clínicos, em que pelo menos 10 mil pessoas serão vacinadas em todo o país para averiguar a eficácia do produto.
Já são mais de 70 imunizantes em desenvolvimento no mundo todo. O experimento da Oxford é considerado o mais avançado e também dos mais promissores. E à frente da testagem na Escola de Medicina Tropical de Liverpool está uma brasileira, a imunologista Daniela Ferreira, de 37 anos, especialista em infecções respiratórias e desenvolvimento de vacinas.
“Passamos da fase um para a fase três em apenas dois meses”, diz a brasileira. O objetivo é ter já o maior número possível de doses prontas para distribuição assim que o produto for aprovado, evitando um possível novo atraso na proteção da população mundial. A vacina é para o mundo inteiro; tem de haver uma colaboração internacional e tem de ser solidária, não pode ser ditada por interesses comerciais e preços.”, disse.
A vacina de Oxford parte de estudos que já tinham sido feitos para a Síndrome Respiratória Aguda Grade (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), também causadas por coronavírus. Por isso, a segurança da substância já havia sido parcialmente testada, o que permitiu que o processo fosse um pouco mais acelerado.
Para que essa terceira fase, da testagem maciça, não leve muito tempo, Oxford conclamou 18 centros de pesquisa em todo o Reino Unido a testar o imunizante. Os cientistas estão recrutando prioritariamente profissionais de saúde, que são as pessoas mais facilmente expostas ao novo coronavírus. Vale lembrar que, num teste como esse, ninguém será infectado propositalmente. As pessoas deverão ser expostas naturalmente. Metade dos voluntários receberá o produto que é candidato à nova vacina. A outra metade receberá uma vacina feita a partir da mesma plataforma (adenovírus) da vacina contra a covid-19.
Prazo
Daniela não quis fazer uma estimativa sobre quando a vacina ficará pronta. “Esses números voltam para te morder. Mas o que posso dizer é que entre dois a seis meses já saberemos se a vacina é eficaz.” O grande problema, como explica a imunologista, é que não basta apenas a vacina ser eficiente. “É preciso saber se ela pode ser produzida rapidamente e em larga escala, se será acessível globalmente, se terá um preço razoável ou poderá ser distribuída de graça. Enfim, tudo isso entra nessa conta”, contou. “Não adianta, por exemplo, uma vacina que proteja muito bem, mas esteja disponível apenas para um milhão de pessoas.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Rede social apagou as postagens pouco depois da publicação. Vazamento é ilegal; procurado, Palácio do Planalto ainda não comentou o caso.
Rede social apagou as postagens pouco depois da publicação. Vazamento é ilegal; procurado, Palácio do Planalto ainda não comentou o caso.
Por G1 — Brasília
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Pouco depois da publicação, a rede social apagou as postagens. O Twitter também baniu o perfil do Anonymous Brasil, por violar as regras da empresa.
Entre as vitimas dos ataques do Anonymous estão o presidente, seus filhos (o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro); os ministros da Educação, Abraham Weintraub, a ministra da Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) e o empresário Luciano Hang, apoiador do governo.
Douglas Garcia confirmou o vazamento de seus dados e acusou a ação criminosa dos hackers, em rede social. Ele disse que registrará boletim de ocorrência policial sobre a invasão.
Carlos Bolsonaro confirmou o vazamento de seu dados. Ele acusou, numa rede social, “a turma pró- democracia” pelo vazamento, sem apresentar provas.
Procurados, o Palácio do Planalto e o Ministério da Justiça ainda não se manifestaram.
Em Nota, o Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos disse que repudia o vazamento e que se trata de uma violação aos direitos fundamentais.
“Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos repudia a divulgação criminosa de dados, em clara violação aos direitos fundamentais à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem. A divergência de ideias jamais deveria ser justificativa para a prática de ação totalitária e antidemocrática como esta. Que os responsáveis sejam devidamente identificados e processados, nos termos da lei”, afirmou o ministério comandado por Damares Alves.
Com mais de 30 pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro na mesa, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não acredita que é o momento ideal para pautar algum deles. O assunto deve ser tratado com “cuidado”, sob risco de “colocar mais lenha na fogueira” em um momento de crise, afirmou o deputado, em entrevista ao portal Uol, nesta segunda-feira (1/6). “No momento adequado, vou decidir”, disse Maia. Para ele, “o tempo (para tomar uma decisão) é o tempo da política”. “A gente não pode colocar mais lenha na fogueira. Uma decisão política de impeachment precisa ser muito bem avaliada, para que a gente não gere mais conflitos, mais desarmonia e mais crise política no Brasil”, ponderou.
O presidente da Câmara acrescentou que o foco, no momento, deve ser o enfrentamento à covid-19. “Não devo ficar dando muita opinião sobre esse assunto, sabendo que a nossa prioridade deve ser tentar unificar esse país para que a gente possa ter mais força e melhores condições para enfrentar o vírus”, disse.
Corpus Christi terá tapete de serragem simbólico, mas sem procissão
DOL
Divulgação
A tradicional procissão de Corpus Christi, que atrai mais de 25 mil pessoas para Capanema, no nordeste paraense, não será realizada este ano por causa da pandemia de Covid-19. No entanto, a montagem do tradicional tapete de serragem será mantida, mas de forma simbólica. O trabalho artístico será desenhado no salão paroquial da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, numa escala bem menor e relembrando os principais temas da festa nas últimas quatro décadas. “Será apenas uma exposição que a comunidade poderá apreciar sem fazer aglomerações”, destacou o frei Luiz Spelgatti, pároco e coordenador da festa. A celebração litúrgica será transmitida pelas redes sociais da igreja e presidida pelo da Diocese de Castanhal Dom Carlos Vezeletti. O feriado de Corpus Christi será no próximo dia 11.
Ao término da santa missa, o Santíssimo Sacramento, que é símbolo da festa, será conduzido em carro aberto até hospitais, unidades de saúde e demais instituições que estão trabalhando no enfrentamento da pandemia. Não será permitido aos fiéis acompanharem o veículo – seja em carro próprio ou motocicleta (carreata) ou a pés (em procissão). As homenagens poderão ser feitas de frente das residências, sem aglomerações de pessoas.
A procissão de Corpus Christi em Capanema faz parte, inclusive, do calendário do Ministério do Turismo. Para a igreja católica, esta solenidade marca a instituição de Jesus Cristo na Eucaristia – o Santíssimo Sacramento. Este ano a igreja matriz da cidade escolheu como tema da festa ‘Domingo e a Eucaristia. Palavra, pão, caridade e missão’. “Estávamos há um mês e meio pensando e planejando o evento. O principal desafio foi criar algo diferente, mas mantendo o sentido da fé e do que é a festividade de Corpus Christi”, comentou o frei. “Foi então que nós e a coordenação da festa decidimos que, diante deste cenário de pandemia, não teríamos o tapete de serragem na rua, mas faríamos uma exposição, uma amostra, em que a comunidade pudesse visitar sem fazer aglomerações”, afirmou.
O que Islândia, Nova Zelândia e Japão têm a ensinar ao resto do mundo?
Por Helio Gurovitz
A primeira-ministra Jacinda Ardern, da Nova Zelândia, impõs um dos lockdowns mais severos do mundo. Havia ontem no país apenas um caso ativo — Foto: Mark Mitchell/Pool/AFP
Nova Zelândia, Islândia e Japão conseguiram o que parece impossível a países como Brasil ou Estados Unidos: contiveram a epidemia do novo coronavírus. Não apenas achataram a curva de contágio, mas a esmagaram por completo. Que lições tais países tem a nos ensinar?
Na Nova Zelândia, o último caso foi confirmado há dez dias. Há, segundo o Wall Street Journal, apenas um ativo, uma mulher diagnosticada em 1º de maio. Na Islândia, apenas dois haviam sido registrados até a metade de maio. No Japão, o número de casos diários caiu a 0,5 por 100 mil habitantes, atingindo a meta que permitiu ao governo suspender o estado de emergência no último dia 25, uma semana antes do prazo.
É verdade que os três países têm uma característica que os distingue: são ilhas, sem fronteiras terrestres por onde o vírus pudesse penetrar incógnito. Mas isso não explica tudo. A única fronteira terrestre da Coreia do Sul, com a vizinha Coreia do Norte, é talvez a mais fechada do mundo. A pseudo-insularidade não impediu o ressurgimento de casos nas últimas semanas. O mesmo aconteceu em Cingapura, outra ilha de fronteiras fechadas, embora mais próxima do continente.
O mais intrigante é que cada um dos três países adotou uma estratégia diferente contra o vírus. A Nova Zelândia implantou uma quarentena severa. O Japão jamais chegou a restringir o movimento de seus habitantes. O uso de máscaras se tornou praticamente uma norma entre os japoneses, mas é uma raridade entre os islandeses. Na Islândia, houve um rastreamento minucioso de contatos dos infectados e testes em massa na população. No Japão, nada disso foi implementado.
Cada país adotou uma estratégia própria. A neozelandesa seguiu o receituário canônico dos epidemiologistas. A premiê Jacinda Ardern implantou um dos lockdowns mais rigorosos do mundo. Desde o final de março, a população foi impedida de manter contato com qualquer um fora de casa por seis semanas. As fronteiras foram fechadas. Todo viajante era obrigado a ficar de quarentena.
A Islândia nunca chegou a implantar um lockdown, apesar de ter restringido atividades supérfluas, como danceterias ou salões de beleza. Ninguém foi obrigado a usar máscaras. Em vez disso, o país implantou um dos programas de testagem e rastreamento mais abrangentes do planeta. Até o dia 17 de maio, 15,5% da população islandesa havia sido testada, segundo reportagem na edição desta semana da New Yorker.
Outra inovação islandesa foi sequenciar o genoma do vírus de todos os infectados, para verificar a presença de mutações e o caminho do contágio. Com isso, os cientistas descobriram apenas dois casos em que uma criança contaminou um adulto – e o país se sentiu mais seguros para manter abertas creches e escolas primárias (hoje, secundárias e universidades já foram reabertas).
Ao mesmo tempo, o governo restringiu reuniões com mais de 20 pessoas e criou uma equipe de rastreamento de 52 pessoas, com o poder de pôr sob quarentena qualquer infectado descoberto. Foi crucial também ter começado cedo, logo que as primeiras notícias da pandemia surgiram na China. Resultado: 180 casos confirmados, uma única morte.
O exemplo mais enigmático é o Japão. Não houve lockdown nem quarentena. Não houve programa de testes em massa. Não houve o rastreamento sistemático de todos os infectados. Ainda assim, o número de casos diários caiu do pico de 743, em 12 de abril, para até 14 por dia no final de maio, de acrodo com reportagem na Science. Em um mês, os pacientes hospitalizados caíram de 10 mil para 2 mil. A estratégia japonesa se basou essencialmente no combate às aglomerações.
Estima-se que apenas 10% dos infectados sejam responsáveis por 80% das novas infecções (leia mais aqui). O Japão decidiu concentrar seus esforços nesses superdifusores. Descobriu que os principais centros de contaminação eram academias, bares, shows musicais, karaokês, restaurantes e eventos esportivos. A característica comum a todos é a aglomeração por longos períodos de tempo, com conversa ou cantoria.
O governo tomou medidas para que todos evitassem aquilo que, nas iniciais em inglês, ficou conhecido como 3Cs: espaços fechados, multidões e contatos próximos, com conversa cara a cara. Não foram descobertos focos de transmissão no transporte coletivo, onde a maior parte das pessoas fica quieta e passou a usar máscaras.
No início, a estratégia parecia ter dado errado. Os casos subiram, e o governo viu-se obrigado a implantar o estado de emergência a partir de 7 de abril. Desde então, houve uma campanha maciça para educar o público para o novo comportamento, longe das aglomerações. A adesão da população também foi maciça. Resultado: suspensão das medidas emergenciais a partir do último dia 14.
Aos poucos, o Japão começa a voltar ao normal. Eventos culturais com 100 pessoas já estão liberados. Na Nova Zelândia, também já são permitidas reuniões para até 100. Na Islândia, para até 50. Nenhum dos três países acredita ter vencido a batalha em definitivo. O risco de irrupção de novos focos obriga todos a manter a vigilância.
Os três exemplos mostram que estratégias diferentes podem ter sucesso no combate à Covid-19. Antes, porém, é preciso levar a pandemia a sério, em vez de recair em fantasias negacionistas, de acreditar em remédios milagrosos ou de desprezar a morte de milhares em nome de delírios ideológicos.
O presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, gravou um vídeo direcionado à imprensa, nesta segunda-feira (1º), sobre os próximos passos do clube bicolor.
Mesmo com a comissão de protocolo definindo o retorno do futebol, o dirigente acredita que o Parazão 2020 não deverá voltar a ser disputado e o motivo não é a Covid-19. “Temos a questão de calendário e os custos que inviabilizam o retorno do Campeonato Estadual, infelizmente, mas é necessário que tenha um tempo para treinar”, aponta Ricardo, que comenta o período mínimo para os treinos.
“Nós já definimos uma pré-temporada de 30 dias antes do primeiro jogo pós-pandemia, pois será necessária essa preparação para a parte física e técnica dos atletas”.
Com possibilidades de realização do Campeonato Brasileiro da Série C para inicio de agosto, o dirigente bicolor aproveitou para anunciar que o clube já adquiriu testes rápidos.
“Nós já nos antecipamos e decidimos adquirir testes rápidos para jogadores, comissão técnica e funcionários para combater o novo coronavírus. Após isso, vamos passar para a segunda parte do projeto”, conclui o presidente.
Levantamento foi feito por telefone, entre os dias 28 e 30 de maio, com cerca de mil entrevistados em todos os estados e no Distrito Federal. Nesta terça, Senado deve votar projeto de lei que prevê ações de redes sociais contra ‘fake news’.
Por G1
Uma pesquisa feita pelo Ibope a pedido da ONG Avaaz e divulgada nesta terça-feira (2) mostra que 90% dos eleitores brasileiros apoiam a regulamentação das plataformas de redes sociais para combater as “fake news”.
O levantamento foi feito por telefone, entre os dias 28 e 30 de maio. Foram entrevistadas cerca de mil pessoas com mais de 16 anos de idade, em todos os estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
O texto, de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência e prevê medidas a serem adotadas por empresas com mais de 2 milhões de usuários (clique aqui para ler detalhes do projeto de lei).
Os entrevistados pelo Ibope responderam que a legislação sobre o tema deveria incluir os seguintes pontos:
correções de verificadores de fatos independentes (para 81%);
rotulagem de “robôs” (para 76%);
transparência em anúncios e postagens pagas (para 71%);
e remoção de contas falsas, com exceção de pseudônimos por segurança ou contas humorísticas (para 71%).
“Normalmente, o tema da desinformação é permeado por extremos políticos, mas essa pesquisa mostra que – sejam de direita ou de esquerda – nove em cada dez brasileiros querem uma lei que proteja nossa sociedade da desinformação”, afirmou a coordenadora de campanhas da Avaaz, Laura Moraes.
“Mas os brasileiros não querem qualquer lei – a maioria quer uma lei inteligente, que torne obrigatórias as checagens de fatos e a transparência. Os senadores devem ouvir essa mensagem clara da sociedade e escrever essa lei de acordo, protegendo direitos democráticos ao mesmo tempo em que combatem a desinformação.”
A pesquisa verificou o nível de concordância dos entrevistados com relação a quatro dos principais pontos do projeto de lei. Veja abaixo:
1. Exigir que as redes sociais rotulem todos os anúncios e postagens pagas com informações sobre quem pagou por eles.
Concordam: 71%
Discordam: 23%
Não sabem/não responderam: 6%
2. Exigir que as redes sociais rotulem todos os “robôs”, ou seja, usuários que parecem pessoas de verdade, para que você saiba quando não estiver interagindo com uma pessoa real.
Concordam: 76%
Discordam: 20%
Não sabem/não responderam: 4%
3. Exigir que as redes sociais removam contas falsas que tentam enganar as pessoas, e ao mesmo tempo, garantir que as pessoas possam usar outro nome em seus perfis por motivos de segurança ou por serem contas de humor
Concordam: 71%
Discordam: 26%
Não sabem/não responderam: 3%
4. O Congresso Nacional deve obrigar por lei as empresas de redes sociais a mostrarem artigos com checagem de fatos independentes para todas as pessoas que foram expostas a conteúdo falso ou enganoso.
Concordam: 81%
Discordam: 15%
Não sabem/não responderam: 3%
Eleitores preocupados com ‘fake news’
O levantamento mostra ainda que 76% dos eleitores brasileiros dizem estar muito preocupados ou um pouco preocupados com relação a notícias falsas e desinformação na internet e em redes sociais. E 22% disseram não estar preocupados.
“É essencial lembrar que as plataformas já administram conteúdo com poder quase ilimitado. Elas removem contas, fazem a redução da visibilidade e alcance de posts em seu algoritmo e usam verificadores de fatos para analisar seu conteúdo”, afirma Laura Moraes.
“Enquanto isso, não há mecanismos claros para que os usuários busquem reparação. Não há escrutínio público, transparência ou prestação de contas. Os brasileiros querem combater a desinformação de forma a equilibrar a proteção de todos os nossos direitos.”
Alcolumbre anunciou a decisão no mesmo dia em que a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão no inquérito que apura ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a disseminação de “fake news”.
Texto no Senado
A proposta original, que ainda pode passar por alterações, prevê incluir em lei algumas medidas já adotadas pelas empresas. Pela proposta, as redes sociais deverão:
remeter as mensagens a “verificadores de fatos independentes”;
identificar e classificar a mensagem como mentirosa;
e impedir a transmissão com uso de recursos como limite para compartilhamento.
Ainda conforme a proposta, será considerado dever da rede social interromper “imediatamente” a divulgação paga ou gratuita de conteúdo identificado como “fake news”.
O texto inclui empresas cuja sede seja fora do país. Se identificado conteúdo falso, a rede social deverá:
comunicar ao autor da postagem;
comunicar aos usuários o motivo da suspensão;
e informar as fontes que auxiliaram a verificação.
O texto explica que não poderá haver adoção de medidas “discriminatórias” e que permanecerão garantidos o “livre desenvolvimento da personalidade individual, a manifestação artística, intelectual, de conteúdo satírico, religioso, ficcional, literário ou qualquer outra forma de manifestação cultural”.
O PL considera todas as regras e garantias previstas no Marco Civil da Internet e na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. A proposta informa que “busca por maior transparência sobre conteúdos pagos disponibilizados para o usuário” e procura “desencorajar o uso de contas inautênticas para disseminar desinformação” na internet.
Professores do cursinho pré-vestibular da Prefeitura de Belém foram demitidos em massa, alguns, inclusive, afetados pela Covid-19.
Os professores alegam que foram pegos de surpresa com a publicação das demissões, publicadas no Diário Oficial do Município na última quarta-feira (27). “Tivemos conhecimento por uma ligação, e alguns sequer sabiam que haviam sido demitidos e continuavam produzindo, mesmo com o nome constando no Diário Oficial da Prefeitura”, conta uma professora, que pediu para não ser identificada.
A professora relata ainda que, mesmo apresentando atestado, a Prefeitura de Belém alegou motivos como baixa produtividade, para tentar justificar a demissão.
“Alguns apresentaram atestado médico, mas não aceitaram. Falaram em motivos diferentes e até se enrolaram para tentar justificar as demissões em massa. Para mim, por exemplo, alegaram pouca produtividade, sendo que eu peguei Covid e fiquei afastada. Apresentei atestado médico, mas a coordenação disse que não foi aceito”, relembra ela.
Segundo a professora, no documento publicado, a Prefeitura alega que rescisão contratual ocorreu por iniciativa do contrato, ou seja, dos próprios professores.
“Com o pedido de demissão por parte dos contratados, abrimos mão dos nossos direitos e eles que deram causa à extinção do contrato. Nós teríamos que ser indenizados na forma da lei. Além do mais, alguns professores tinham o cursinho como a única fonte de renda, tendo filhos e família para sustentar”, lamenta ela.
A Prefeitura alegou ainda, segundo a professora, que alguns alunos não estavam satisfeitos com as aulas e reclamaram, o que teria motivado a demissão.
Mas, segundo ela, “todos os 16 professores que foram desligados na última quarta-feira, sequer tiveram a chance de ter as videoaulas publicadas aos alunos”.
“Fomos surpreendidos com o desligamento em massa. Tínhamos nos programado financeiramente. Estamos indignados, principalmente neste momento difícil que o mundo perpassa de pandemia. Fomos contratados para trabalhar presencialmente. Ninguém estava preparado para isso e, mesmo assim, não deixamos de cumprir com nossas obrigações, tivemos que nos reinventar e nos adaptar a essa nova realidade. Não tivemos nenhum treinamento acerca das videoaulas, foram apenas algumas orientações via WhatsApp. Alguns colegas foram desligados por mensagem de textos. Foi uma rescisão unilateral por parte da direção do PVMB e Funbosque”, explica ela, ressaltando que os professores não assinaram “nenhum documento e nem houve acordo sobre o desligamento”.
A admissão foi feita pela Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira (FUNBOSQUE).
O DOL entrou em contato com a Prefeitura de Belém e aguarda um posicionamento.
Cargos em órgãos federais têm sido negociados pelo governo com os partidos do Centrão. Fundo da Educação teve orçamento previsto de cerca R$ 55 bilhões em 2019.
A portaria com a nomeação foi assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter de Souza Braga Netto, e publicadajunto com a exoneração da antiga presidente do FNDE, Karine Silva dos Santos.
A portaria com a nomeação foi assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter de Souza Braga Netto, e publicadajunto com a exoneração da antiga presidente do FNDE, Karine Silva dos Santos.
Programas que FNDE executa
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação é uma das autarquias do Ministério da Educação e teve orçamento de cerca de R$ 55 bilhões previstos ano passado. O fundo responde pela execução de uma série de programas de alcance nacional, como:
Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD)
Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância)
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)
No último dia 18, o governo havia nomeado Garigham Amarante Pinto, indicado pelo PL, para o cargo de diretor de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Irlendes Rodrigues Nascido em 1961 no estado do Pará, no município de Cametá é formado em Gestão de Órgãos Públicos pela Universidade da Amazônia – UNAMA e também é Jornalista.