A estratégia passou a valer na última quarta-feira (3) | Agência Brasil
O jornal Correio Braziliense divulgou nesta sexta-feira (5) que o presidente Jair Bolsonaro, ordenou o atraso na divulgação dos números de mortos no balanço diário da Covid-19. O motivo seria para que as informações não circulem em telejornais noturnos, como o Jornal Nacional, da TV Globo.
O Ministério da Saúde divulgava os dados diariamente até as 17h, assim os balanços eram exibidos nos principais telejornais do país. Porém, de acordo com o Correio Braziliense, uma fonte do alto escalão do governo, que teve a identidade preservada, disse que o presidente deu a ordem definitiva para que o balanço só seja divulgado às 22h.
Na quinta-feira (4), William Bonner, âncora do ‘Jornal Nacional’, falou no ar sobre o estranhamento do atraso dos dados, que no caso revelava que o país tinha registrado o recorde de 1.473 mortes por coronavírus em apenas 24 horas.
A estratégia do governo é criar uma falsa sensação de segurança na população, fazendo-os achar que já está tudo bem, para que a economia possa ser aos poucos retomada, independente do grande aumento de mortes pela doença no Brasil.
Ainda de acordo com o Correio Braziliense, o ex-Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta teria recebido este mesmo pedido de atraso dos balanços, porém ele teria se recusado a atrasar a divulgação dos números, o que contribuiu para seu choque com Bolsonaro.
Áudio mostra Neymar xingando padrasto após briga com a mãe Nadine. | Reprodução
briga entre Nadine, mãe de Neymar e o namorado Tiago Ramos ganhou mais um capítulo. Desta vez, um áudio vazado do jogador conversando com alguns amigos revelou o que teria acontecido entre o casal. As informações são do portal Metrópoles.
O jogador também demostrou preocupação com a mãe. No áudio, Neymar diz que Nadine está bem e que pediu para o amigo Cristian Guedes ir até o apartamento para ver se a mãe estava machucada.
Durante fala, o presidente ainda sugeriu uso da Força Nacional em atos contra o governo
FOLHAPRESS
Bolsonaro afirmou que os manifestantes que se opõem a seu governo “geralmente são marginais, maconheiros, desocupados que não sabem o que é economia, o que é trabalhar para ganhar seu pão de cada dia”. | Arquivo/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que vai usar forças de segurança federais contra manifestantes que, no domingo (7), “extrapolem os limites da lei” em atos contra seu governo. O fato ocorreu na manhã desta sexta-feira (5), durante a inauguração de um hospital de campanha para vítimas do novo coronavírus na cidade de Águas Lindas de Goiás, a 57 km de Brasília. Mais uma vez, o chefe do executivo nacional estava sem máscara. No momento em que caminhava, ele caiu ao tropeçar em uma mangueira.
Na fala, Bolsonaro cobrou que a Polícia Militar faça “seu devido trabalho” e sugeriu o uso da Força Nacional em manifestações que se denominam antifascistas. Ele pediu que seus apoiadores não saiam às ruas.
“O outro lado, que luta por democracia, que quer o governo funcionando, quer um Brasil melhor e preza por sua liberdade, que não compareçam às ruas nestes dias para que as forças de segurança, não só estaduais, bem como a nossa, federal, façam seu devido trabalho porventura estes marginais extrapolem os limites da lei”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro chama manifestantes de “marginais” e “viciados”
Anonymous apontam Flávio Bolsonaro como mandante do assassinato de Marielle
Bolsonaro afirmou que os manifestantes que se opõem a seu governo “geralmente são marginais, maconheiros, desocupados que não sabem o que é economia, o que é trabalhar para ganhar seu pão de cada dia”.
“Querem quebrar o Brasil em nome de uma democracia que nunca souberam o que é e nunca zelaram por ela”, disse Bolsonaro.
Apesar de afirmar que não há previsão de atos em Goiás neste fim de semana, Bolsonaro disse ter certeza que, caso apareçam no estado, Caiado irá tratá-los “com a dureza da lei que eles merecem”.
Zenaldo ‘ameaçou’ fechar o centro comercial pode fechar novamente a partir deste sábado (6), sem prazo para retorno. | Irene Almeida/Diário do Pará
centro comercial de Belém pode fechar novamente a partir deste sábado (6), sem prazo para retorno. Isto pode ocorrer se as medidas e protocolos de proteção e aglomerações continuarem não sendo atendidos. É o que mostra um áudio compartilhado pelo presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Belém (Sindilojas), Joy Colares.
Segundo Colares, que classificou como uma “ameaça” feita pelo prefeito durante reunião, Zenaldo afirmou que vai decretar o fechamento do comércio de rua novamente neste sábado (6), “se a partir de amanhã, o centro comercial não se comportar da maneira prevista nos protocolos”.
Ainda de acordo com o presidente do Sindilojas, a medida “está valando não só para nós, lojistas, como para os ambulantes. Já perdemos uma hora de funcionamento, agora estamos de 9h às 16h”.
ALERTA
Em um comunicado emitido pelo Sindilojas, o alerta é de que durante a fiscalização realizada pelas equipes da Prefeitura, foram flagradas várias infrações cometidas pelos lojistas.
Ainda de acordo com o sindicato, os lojistas e ambulantes tem até hoje para “corrigir todas as desconformidades, tanto relativas a sinalização interna das lojas, quanto aos equipamentos de proteção individual dos nossos funcionários e também o controle dos clientes que adentraram aos nossos estabelecimentos”.
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luiz Roberto Barroso, está se reunindo com infectologistas< sanitaristas, epidemiologistas e médicos de outras especialidades para discutir a conveniência, ou não, de manter o calendário das eleições municipais deste ano.
Pesquisadores da USP iniciam ensaios pré-clínicos em camundongos para entender a reação do organismo após a imunização.
Por G1
Imagem de microscópico mostra o novo coronavírus, responsável pela doença chamada Covid-19 — Foto: NIAID-RML/AP
Pesquisadores do Brasil que desenvolvem uma vacina contra o coronavírus Sars-Cov-2, o vírus responsável pela doença Covid-19, anunciaram que o estudo entrou em uma nova fase pré-clinica. A imunização, que segue um modelo diferente do empregado em outros países será testada em camundongos.
O projeto é liderado por cientistas da Faculdade de Medicina da USP e pelo Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor). A pesquisa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Vacina brasileira contra coronavírus começa a ser testada em animais
Após esta fase dos estudos chamados “pré-clínicos”, os pesquisadores poderão começar a testar a vacina em voluntários humanos. É neste momento que se identifica qual é a concentração capaz de introduzir uma resposta rápida e duradoura do sistema imunológico da vacina em animais.
“Já conseguimos desenvolver três formulações de vacinas que estão sendo testadas em animais. Em paralelo, estamos formulando diversas outras para identificar a melhor candidata”, disse Gustavo Cabral, pesquisador responsável pelo projeto à agência Fapesp.
As partículas usadas na vacina são induzidas a carregar fragmentos do novo coronavírus e, assim, gerar uma resposta do corpo humano com segurança. O modelo escolhido pelos brasileiros é diferente de outros internacionais que usam as vacinas baseadas fundamentalmente em mRNAm (RNA mensageiro).
Esse modelo deve demorar mais tempo e leva em conta uma multiplicidade de fatores que faz com que muitas vezes a vacina obtida não seja eficaz. Há desenvolvimento de vacinas em andamento nos Estados Unidos, na Alemanha, na Austrália e na China.
Os testes serão conduzidos no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em São Paulo, os testes em mil voluntários serão conduzidos pelo Centro de Referência para Imunológicos Especiais (Crie) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com financiamento da Fundação Lemann. No Rio de Janeiro, os testes em outros mil voluntários serão feitos pela Rede D’Or São Luiz, com custo de cerca de R$ 5 milhões bancados pela Rede e sob coordenação do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino.
Para ser conduzido no Brasil, o procedimento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o apoio do Ministério da Saúde. Os voluntários serão pessoas na linha de frente do combate ao coronavírus, com uma chance maior de exposição ao Sars-CoV-2. Eles também não podem ter sido infectados em outra ocasião. Os resultados serão importantes para conhecer a segurança da vacina.
Regional de Santarém recebe 2º paciente suspeito de Covid-19 | Ag. Pará
Tornou-se rotineiro o acúmulo de corpos em um dia de plantão na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Santarém, no oeste do Pará. Nesta quarta-feira (3), eram oito suspeitas de serem vítimas da Covid-19 que esperavam a remoção para os cemitérios da cidade.
Funcionários relatam exaustão nos plantões que resultam em muitas vítimas. Santarém registra 98 mortes e 2.003 casos confirmados – nos números, não foram contabilizados os oito corpos da UPA desta quarta.
Devido à demanda e ao afastamento de funcionários infectados pela doença, o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, que é médico, passou a atender pacientes na UPA no início desta semana.
A unidade não tem UTI, mas salas de estabilização montadas para pacientes com quadros mais delicados. Os casos graves que requeiram internação em UTI são transferidos para o Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará; o Hospital de Campanha de Santarém recebe pacientes de baixa e média complexidade.
Santarém está com 100% dos 48 leitos de UTI ocupados no hospital regional, e há 60 pacientes graves na fila, esperando uma vaga. Só nesse hospital, há hoje 51 profissionais de saúde afastados porque foram infectados pelo novo coronavírus.
Diante da alta de casos, com colapso nas UTIs da cidade, Santarém chegou a ter lockdown, com total restrição da circulação de pessoas até o último dia 31.
O morador precisa andar com CPF; quem tem no final número ímpar não pode circular num determinado dia e é orientado a voltar pra casa, se abordado na fiscalização.
Também está em vigor um toque de recolher, com circulação proibida nas ruas entre 19h e 5h.
Com 46.473 casos confirmados e 3.245 óbitos, o Pará tem 80% dos leitos estaduais de UTI ocupados – está entre os dez estados brasileiros com taxa de ocupação acima de 80%.
Na segunda-feira (1), o prefeito de Santarém inaugurou uma usina de gases medicinais, que vai funcionar dentro do hospital municipal. A intenção é fazer o processamento de oxigênio usado no tratamento dos pacientes da cidade. Será possível produzir 30 metros cúbicos de oxigênio por ora, o que deve atender simultaneamente 40 pacientes.
Decisão foi anunciada na noite desta quinta-feira (4); estabelecimentos vão abrir em horários especiais. | Ricardo Stuckert/Fotos Públicas
O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, anunciou que os shoppings e os salões de beleza da capital paraense vão reabrir nos próximos dias. O comunicado foi feito na noite desta quinta-feira (4), em uma publicação nas redes sociais.
“Depois de reunir com representantes dos dois setores, decidimos abrir os shoppings e salões de beleza a partir deste sábado (6)”, disse. A condição é que os shoppings funcionem no horário de 12h às 20h e os salões de beleza, de 9h às 20h.
Zenaldo teria afirmado também que aguardava uma confirmação do Governo do Pará em relação aos dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) para reabrir essas atividades econômicas.
Mas, em ofício enviado ao secretário de Saúde de Belém, Sérgio Amorim, o titular da Sespa, Alberto Beltrame, informa que as informações por ele requerida já estão disponíveis “há bastante tempo” para a Sesma. “Basta acessar, com a senha já entregue à Secretaria Municipal, o Sistema Estadual de Regulação – SER. Lá estão, atualizados de hora em hora, a totalidade de leitos de UTI existentes na região de saúde na qual está inserida a cidade de Belém bem como sua taxa de ocupação”, explica Beltrame no documento.
Pelo calendário eleitoral, as convenções devem ser realizadas entre 20 de julho e 5 de agosto. É nessas reuniões que os partidos definem os candidatos.
Segundo a decisão, os partidos têm autonomia para utilizar as ferramentas tecnológicas que entenderem necessárias para as convenções.
É nessas reuniões que os partidos definem os candidatos a prefeito e a vereador. As convenções, pelo calendário eleitoral, devem ser realizadas entre 20 julho e 5 de agosto. A eleição está marcada para outubro.
O tribunal respondeu a uma consulta feita por parlamentares. As convenções deverão seguir as regras e procedimentos já definidos pela Justiça Eleitoral.
O relator, ministro Luís Felipe Salomão, decidiu submeter os questionamentos ao plenário do TSE.
Um parecer elaborado pela área técnica da Corte afirmou não haver impedimento jurídico para a realização de convenções partidárias de forma virtual.
Ainda não há a confirmação, por causa da pandemia, de que as eleições municipais serão realizadas de fato em outubro. Por enquanto, a data está mantida. No início de maio, antes de tomar posse como presidente da Corte, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que havia a possibilidade de adiamento. No entanto, Barroso se disse contra o prolongamento dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores.
A mudança na data depende do Congresso. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem defendido que o adiamento, se for feito, seja no máximo até dezembro. Ele também é contra prorrogar mandatos.
Maia sobre eleições municipais: podem até ser adiadas, mas não prorrogar mandatos
uxílio emergencial foi aprovado para ser pago por três meses
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse hoje (4) esperar uma proposta oficial do governo sobre a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 por mais 60 dias, para então dar início ao debate sobre o tema no Parlamento.
O projeto aprovado no Congresso e sancionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no início de abril, prevê o pagamento da renda mínima por três meses para trabalhadores informais, integrantes do Bolsa Família e pessoas de baixa renda.
“A gente sabe das dificuldades, entende a preocupação do governo e gostaria de ter uma posição oficial do governo. Que ele encaminhe a matéria ao Parlamento para que a gente possa fazer o debate transparente”, disse Maia.
O governo já sinalizou a possibilidade de estender mais duas parcelas do benefício, mas com valor reduzido. Durante coletiva, Maia disse que há um sentimento favorável por parte dos parlamentares para a prorrogação do auxílio, mas que precisa de uma proposta oficial do governo para iniciar os debates em torno dos recursos para a prorrogação do auxílio. Segundo Maia, é preciso debater o impacto fiscal da prorrogação junto com a equipe econômica.
“Se dependesse dos parlamentares teria ao menos mais duas ou três parcelas no mesmo valor de R$ 600. Mas tem o impacto, ninguém está negando o impacto, nem o governo a necessidade de prorrogação do benefício”, disse. “Sabemos que existe um custo e a construção da manutenção do valor por algum período precisa estar baseada também em construir as condições de forma coletiva com a equipe econômica e com o parlamento”, acrescentou.
Reforma tributária
Maia disse ainda que o debate sobre a reforma tributária deve ser retomado em julho e defendeu que também se discuta, em conjunto com a proposta, o refinanciamento de dívidas de empresas, o chamado Refis, que não conseguiram pagar impostos durante a pandemia.
Segundo Maia, o refinanciamento não seria o melhor instrumento, uma vez que sinaliza a possibilidade de incentivo à inadimplência, mas disse que essa seria uma saída em razão do momento de pandemia.
“Nós deveríamos aproveitar a crise, ela gera algumas oportunidades, para fazer uma discussão mais ampla, a partir do mês de julho, primeiro de forma virtual e depois presencial, fazer uma grande discussão da questão da reforma tributária e, dentro dela, discutir um último Refis”, afirmou. “O Refis é um instrumento ruim, que feito a cada dois, três anos gera sempre uma impressão de que as pessoas podem deixar de contribuir e depois têm uma solução, acrescentou.
Maia disse que o debate casado tem mais “racionalidade” e que não resultaria em um aumento de impostos. “Acredito que de repente dentro do debate da reforma tributária a gente tenha condição de fazer, dar uma solução para todos aqueles que ficaram sem condição de pagar os seus impostos e ao mesmo tempo aprovar um novo sistema tributário”, declarou Maia.
Fake news
Maia voltou a falar sobre a construção de um texto comum em torno de um projeto de lei para combater as notícias falsas, as chamadas fake news e disse que deve apresentar uma proposta da Câmara para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, no final de semana.
Maia disse esperar um entendimento em torno de uma proposta com maioria ampla nas duas casas para que a votação da proposta ocorra ainda na próxima semana. O parlamentar tem defendido que as plataformas também devem ser responsabilizadas. Segundo Maia, a legislação sobre o tema deve respeitar as liberdades de imprensa e de expressão, e vai dar mais transparência sobre quem está patrocinando as fake news no Brasil.
“Espero que seja votado na próxima semana. Combinei com alguns deputados hoje que a gente tente construir um texto até amanhã e, com esse texto, peço uma reunião ao presidente Davi, para mostrar aos senadores qual a posição que tem alguma harmonia na Câmara”, afirmou.
Irlendes Rodrigues Nascido em 1961 no estado do Pará, no município de Cametá é formado em Gestão de Órgãos Públicos pela Universidade da Amazônia – UNAMA e também é Jornalista.