Anitta doa bíquini usado para leilão beneficente e diz que pediram para que ela ‘não lavasse’

25 de abril de 2020 at 19:58

FOLHAPRESS

 Reprodução/Instagram

Anitta, 26, vai doar um dos biquínis que usou para treinar em casa durante a quarentena para um leilão beneficente. O pedido foi feito à cantora por Maurício Meirelles durante bate-papo no Instagram do humorista nesta quinta-feira (23).

“Foi uma live para arrecadar doações para a galera que trabalha no mercado do entretenimento: produtores de evento, seguranças, teatro, etc”, disse a cantora em suas redes sociais. Foi lá também que ela contou que doaria o biquíni com o qual malhou na sexta-feira (24) para ser vendido e também arrecadar fundos para a mesma causa.

A cantora explicou ainda que Meirelles tem feito a live diariamente e que com sua participação conseguir arrecadar R$ 60 mil. “Durante a live ele perguntou se eu poderia doar um dos biquínis que uso para malhar porque eles vendem objetos de artistas. Topei e disse que o próximo mandaria para a galera comprar e ele pediu que eu não lavasse o biquíni. Loucura de Mauricio. Vai entender essa nojeira aí dele”, brincou a artista.

Na mesma entrevista, Anitta e Meirelles combinaram que ela responderia uma pergunta polêmica caso a live batesse um certo número de doações. Rapidamente os números cresceram e a cantora precisou responder o comediante, que foi direto: “O Maluma era bom de cama?”.

Anitta não se esquivou e disse: “Muito”. Sem acreditar que a funkeira r

Sespa registra novos 8 óbitos por coronavírus e mais 107 casos confirmados da doença

25 de abril de 2020 at 19:53

Diário Online

Reprodução: Freepik

Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou no inicio da noite deste sábado (25) mais 107 casos de covid-19 e oito mortes por coronavírus no Estado. O total de casos confirmados chega a 1.745 casos.

Sespa divulgou ainda mais  8 óbitos por covid-19 no Pará. Agora, são 95 óbitos registrados no estado.

Site TMZ afirma que Kim Jong-un está morto

25 de abril de 2020 at 19:24

Com informações de TMZ

O ditador norte-coreano Kim Jong-un, 36 anos, faleceu neste sábado (25). Kim passou por complicações após cirurgia cardiovascular na semana passada e não resistiu. A informação é do site TMZ.

Relatos dão conta que a China enviou uma equipe médica ao território coreano para examinar Kim. Uma fonte ligada ao governo chinês diz, por conta própria, que o ditador está no leito, sem sinais vitais e sem chance de reversão do quadro.

Jong-Un foi visto pela última vez na mídia estatal no dia 11 de abril. O ditador não participou da comemoração do aniversário de seu avô, Kim Il Sung, um feriado nacional, na última semana, o que havia levantado especulações sobre seu estado de saúde.

Informações de dentro da Coreia do Norte são notoriamente difíceis de ser obtidas, especialmente em questões relacionadas à liderança do país, devido a um rígido controle das informações.

Procura por teste de Covid-19 dispara em laboratórios privados de SP; médicos alertam para falso negativo e pedem uso racional

25 de abril de 2020 at 14:49

Paulistanos sem sintomas estão procurando testes rápidos para verificar se têm anticorpos e ‘burlar’ quarentena. ‘A procura é uma resposta à angústia das pessoas, mas não é uma resposta lógica ou suportada pela ciência’, diz médico. Pesquisadores da USP querem popularizar teste PCR, considerado mais eficaz.

Por Beatriz Borges e Patrícia Figueiredo, G1 SP — São Paulo

25/04/2020 07h00  Atualizado há 7 horas

Teste sorológico rápido para coronavírus é feito em esquema drive-thru por laboratório privado na Zona Sul de São Paulo — Foto: Arquivo pessoal

Teste sorológico rápido para coronavírus é feito em esquema drive-thru por laboratório privado na Zona Sul de São Paulo — Foto: Arquivo pessoal

A busca por exames de coronavírus na rede privada de São Paulo disparou nos últimos dias e fez com que os laboratórios da capital investissem em testes no esquema drive-thru ou com coleta domiciliar, que custam de R$ 150 a R$ 450. A alta procura, especialmente por pessoas que não têm sintomas, pode fazer com que faltem testes no sistema privado, como já ocorreu na rede pública, segundo alerta a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).

“Eu não vou fazer o teste rápido porque eu posso pagar e pronto. Se todo mundo que puder pagar for fazer, ele vai faltar. A população precisa entender que ter acesso não significa ter necessidade. Precisa entender o uso racional do exame, tanto no privado quanto na rede pública”, afirma Priscila Martins, diretora da Abramed.

Os testes do tipo RT-PCR, que detectam o material genético do vírus e são considerados mais confiáveis, só são feitos com pedido médico. Já os testes sorológicos rápidos, que indicam se o paciente tem anticorpos contra o vírus, são realizados sem receita em postos de drive-thru ou até em tendas montadas por alguns laboratórios em condomínios de alto padrão na capital. Apesar disso, médicos e entidades procurados pelo G1 questionam a eficácia do teste rápido e lembram que ele não pode ser usado como pretexto para furar a quarentena.

Para que os exames do tipo PCR, essenciais para o diagnóstico de pacientes sintomáticos, se tornem mais acessíveis, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) estão estudando a possibilidade de adotar uma outra técnica, conhecida como PCR Clássica, que utiliza reagentes nacionais. O método pode permitir que laboratórios pequenos se tornem capazes de fazer testes com alto grau de confiabilidade.

Hoje, segundo a Abramed, pouco mais de uma dúzia de laboratórios privados têm capacidade de fazer o exame PCR para Covid-19 no país.

Indicação do teste rápido é questionada

Os laboratórios de São Paulo oferecem duas variedades de teste para coronavírus: o molecular, também chamado de PCR, que localiza o RNA do vírus e detecta sua presença no organismo desde o primeiro dia de contaminação; e o teste rápido, sorológico, que identifica a presença de anticorpos contra o vírus no sangue.

Na capital paulista, cinco laboratórios (Labi Exames, CDB, Fleury, Alta e Delboni) confirmaram ao G1 que fazem o teste do tipo RT-PCR. Em relação ao sorológico rápido, duas marcas confirmaram que o fazem sem receita médica (Labi Exames e CDB) e três disseram que exigem receita (Fleury, Alta e Delboni) para todo tipo de teste de Covid-19. Os valores divulgados variam de R$ 150 a R$ 368 para o teste RT-PCR e de R$ 210 a R$ 245 para o teste rápido, mas nem todos os laboratórios anunciaram os seus preços.

Testes para Covid-19 em São Paulo — Foto: Reprodução/TV Globo

Testes para Covid-19 em São Paulo — Foto: Reprodução/TV Globo

O PCR é feito com secreções da mucosa nasal e da garganta que é processada em máquinas junto a reagentes que indicam a presença do material genético do vírus. Trata-se do tipo de exame realizado pelo Instituto Adolfo Lutz, que chegou a ter 21 mil amostras na fila de espera por resultados. É um teste de alta precisão e considerado essencial para pessoas com sintomas graves.

O outro tipo de exame, o sorológico, ainda é questionado por entidades médicas. Alguns laboratórios, não oferecem a modalidade porque os testes, importados, ainda não foram validados por entidades médicas. Segundo a Abramed, isso deve ocorrer apenas no mês de maio. Além disso, médicos alertam que o teste rápido pode dar a sensação de que a pessoa está imune ao coronavírus quando, na verdade, não está.

“Eu não vejo hoje razão para fazer um teste sorológico rápido. A procura por ele é uma resposta à angústia das pessoas, mas não é uma resposta lógica ou suportada pela ciência”, afirma o médico Luis Fernando Waib, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Apesar disso, os laboratórios confirmam que há muita procura por testes rápidos entre pessoas assintomáticas.

“Por não exigir pedido médico, muitos pacientes estão procurando o laboratório para realizar o Teste de Anticorpos Coronavírus para que possam saber se estão potencialmente imunizadas”, afirma o laboratório Labi Exames em nota.

Mesmo entre laboratórios que exigem receita para todo tipo de exame, a procura está em alta. “Desde 14 de fevereiro de 2020, o Grupo Fleury já processou mais de 40 mil testes de diagnóstico da COVID-19, entre RT-PCR e sorologia”, afirma a assessoria de imprensa da marca.

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Aumenta a procura por laboratórios particulares para exames de coronavírus em Rio Claro, no interior de SP

Aumenta a procura por laboratórios particulares para exames de coronavírus em Rio Claro, no interior de SP

Diretora da maior associação de laboratórios de diagnóstico brasileira, Priscila Martins reconhece que o teste rápido não pode ser entendido como uma garantia de imunidade ao coronavírus.

“Se você fizer o teste rápido e der positivo, ok, você já teve contato com o vírus, então você pode ter imunidade, mas não existem estudos que comprovem que ocorre a imunização após a contaminação”, explica Priscila Franklim Martins, diretora-executiva da Abramed.

“Se você o faz e teve resultado negativo, também não quer dizer que você não teve contato. Se você teve há menos de 10 dias, o corpo pode ainda não ter produzido anticorpos em quantidade detectável, e você tem aí um falso negativo.”

O infectologista Luís Fernando Waib destaca que não se sabe ainda quanto tempo o organismo demora para produzir anticorpos.

“O exame sorológico só vai dizer que você tem uma resposta imunológica. Entre ter o anticorpo positivo e você estar imune existe uma diferença. Esses testes estão em processo de validação ainda”, explica.

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Entenda a diferença entre testes rápidos e testes PCR para diagnosticar o novo coronavírus

Entenda a diferença entre testes rápidos e testes PCR para diagnosticar o novo coronavírus

Para Waib, o teste deve passar a ser útil quando houver comprovação científica de que ter o anticorpo significa estar imune. “Sem saber isso, você só saberá se teve ou não teve a doença, e isso não deve mudar a conduta em relação à quarentena ou medidas de isolamento social. Não me autoriza, neste momento, a relaxar meus cuidados”, afirma o infectologista.

A principal utilidade do teste rápido seria identificar qual percentual da população já teve contato com o vírus, segundo o infectologista da Unifesp, Artur Brito

“Seria um teste muito útil no momento em que a gente começa a rediscutir o relaxamento das medidas de quarentena, de isolamento social, porque a gente teria uma noção melhor de qual é o percentual da população que teve contato com o vírus e produziu anticorpos contra ele. Esse é um dado muito importante para poder compreender como está sendo a dinâmica do vírus no país”, afirma Brito.

USP quer popularizar os exames

Para que os testes sejam mais acessíveis, pesquisadores da USP estudam a possibilidade de adotar uma outra técnica, conhecida como PCR Clássica, para realizar os exames utilizando reagentes nacionais.

Prédio do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) no campus Cidade Universitária, em São Paulo  — Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Prédio do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) no campus Cidade Universitária, em São Paulo — Foto: Marcos Santos/USP Imagens

“O limitante para o PCR em tempo real é o preço do reagente. A diferença é que o PCR Real utiliza reagentes importados que custam muito caro, o PCR clássico usa reagentes feitos no Brasil que são mais baratos e de mais fácil acesso”, explica o professor titular de virologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, Edison Durigon.

“O que está acontecendo hoje não é só o preço, porque muita gente paga o quanto for, o que está acontecendo é que, por esses reagentes serem importados, a dificuldade de encontrá-los é muito grande”, destaca Durigon.

O pesquisador defende que a vantagem do PCR em tempo real é que ele permite que sejam feitos testes em larga escala. No entanto, o PCR clássico é uma técnica que já existe e que permite que laboratórios pequenos também possam realizar os exames com reagentes nacionais.

“É lógico que o PCR em tempo real, por ser um método mais automatizado permite se fazer larga escala de testes, o PCR Clássico ele não permite isso, mas ele faz o trabalho de formiguinha porque muitos laboratórios podem fazer o PCR Clássico. […] Já é uma tecnologia de domínio de todo mundo, não é uma tecnologia nova, nós voltamos atrás na tecnologia, e a grande vantagem é que você compra tudo nacional”, explica.

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Conheça as vantagens e desvantagens do teste PCR para detectar o coronavírus

Conheça as vantagens e desvantagens do teste PCR para detectar o coronavírus

O professor da USP lembra que o exame PCR em tempo real tornou-se um teste “elitizado” por conta do seu preço alto.

“Ele acabou ficando um teste muito elitizado, ou seja, só os laboratórios grandes e particulares que estavam fazendo. Acabou que, pela restrição dos insumos, ele fez com que o diagnóstico fosse só em pacientes graves. Os números que nós temos hoje são de pacientes graves, mas nós não sabemos quantos pacientes leves são positivos, porque não foram testados por essa dificuldade”, completa.

Edison ressalta que, assim como o PCR em tempo real, o PCR clássico possui um alto grau de sensibilidade, ou seja, uma grande probabilidade de diagnosticar corretamente pessoas que estão com a doença. Por isso, ele seria considerado tão eficaz quanto a técnica que já vem sendo adotada.

“A gente tentou validar usando os mesmos protocolos do PCR em tempo real e obtivemos um resultado extremamente semelhante, ou seja, esse teste se mostrou bastante sensível, bastante específico, como o PCR em tempo real, e muito mais fácil de se fazer porque essa tecnologia já é de domínio comum”, conta.

Laboratórios têm alta demanda

Atualmente, a maioria dos testes realizados no Brasil utilizam a técnica denominada PCR em tempo real. Para ser realizada, ela necessita de reagentes que vêm do exterior e de máquinas de alto custo que apenas alguns laboratórios do país possuem.

O diretor clínico do Fleury, Celso Granato, conta que no início da pandemia o laboratório enfrentou empecilhos para lidar com a alta demanda devido a dificuldade de adquirir os reagentes fundamentais para realização do teste. Por isso, o laboratório passou a focar em amostras de pacientes internados, como já ocorre na rede pública.

Profissional prepara teste pra coronavírus no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo — Foto: Reprodução/TV Globo

Profissional prepara teste pra coronavírus no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo — Foto: Reprodução/TV Globo

“A medida que o tempo foi passando começou a aumentar muito o número de pedidos e ficou mais difícil comprar, então, a gente passou a fazer só do pessoal internado, porque não dava para fazer teste em todo mundo. Começou a chegar a um ponto que a gente chegou a fazer 2 mil testes por dia, e esse não é um teste que deva ser feito nesse volume, pois começa a ter risco de contaminação de uma amostra com a outra, de um funcionário se contaminar”, afirma Granato.

Para atender a alta demanda durante a pandemia do coronavírus, Granato conta que o laboratório Fleury precisou intensificar o trabalho de sua equipe e redirecionar o uso de alguns equipamentos. Mas enfatiza que a principal dificuldade para elaboração dos exames era a falta do reagente.

“Então, nossa limitação não era nem gente, nem máquina, mas esse insumo, esse pedacinho do vírus que é essencial para você fazer o teste. Isso não tem jeito de fazer no Brasil, agora”, diz Granato.

“Agora aumentou o número de produtores, as filas também começaram a se equacionar melhor, então, agora a gente já está conseguindo fazer com um pouco mais de tranquilidade”, completa.


Pará tem dia com maior número de casos confirmados e mortes por Covid-19

25 de abril de 2020 at 08:16

Carol Menezes/Diário do Pará

Além do atendimento no Hangar, Governo conseguiu mais 20 leitos de UTI para a Grande Belém.

 Além do atendimento no Hangar, Governo conseguiu mais 20 leitos de UTI para a Grande Belém. | Jader Paes/Agência Pará

Secretaria de Saúde Pública (Sespa) confirmou 33 novas mortes nas últimas 24 horas em decorrência do novo coronavírus em todo o Estado, sendo mais da metade das vítimas moradoras da Região Metropolitana de Belém. É o maior quantitativo em um único dia desde o primeiro óbito, elevando o total para 86.

O número de casos confirmados também deu um salto (foi de 312 somente ontem), totalizando 1.579 infectados. A última atualização da saúde estadual, de 13h de sexta, informava 606 casos recuperados, 402 casos em análise e 1.757 casos descartados.

A RMB passou a contar, ontem, com mais 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em redes sociais, o governador Helder Barbalho confirmou 14 novas vagas no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) e outras 6 no Hospital Francisco Magalhães, em Castanhal, no nordeste do Estado.

“Nossa prioridade é salvar vidas”, destacou o chefe do Executivo Estadual na postagem.

Em relação às vagas de Castanhal, Helder entrou em contato com o ex-deputado estadual Márcio Miranda e pediu a ele a disponibilidade de alguns leitos de UTI, e o mesmo atendeu prontamente a solicitação do governador.

“Fica o exemplo. Pensando no povo: é assim que vamos vencer a Covid-19”, declarou Helder, que concorreu com Miranda ao Governo em 2018. Com esse incremento, o Pará possui 834 leitos clínicos adultos e 148 leitos de UTI adultos disponíveis a pacientes com sintomas do novo Coronavírus.

VAGAS

Pela parte da noite, em transmissão on-line, Helder afirmou que o percentual de ocupação de leitos de terapia intensiva ontem era de quase 74%. A ampliação dessas vagas deve ocorrer a partir de 30 de abril, dia em que está previsto chegar o avião contratado para transportar os 400 respiradores e kits de UTI vindos da China e comprados pelo tesouro estadual.

Ele confirmou ainda que os médicos cubanos que integraram o Mais Médicos já atuam no Hospital de Campanha do Hangar e na Policlínica Metropolitana.

A Prefeitura de Belém ainda não respondeu ao ofício enviado pelo Executivo oferecendo a quantidade desses profissionais que a gestão municipal julgar necessária para atuação na rede de saúde da capital.

Ex-secretário, servidores e empresários são denunciados por improbidade

25 de abril de 2020 at 07:38

Com informações do MPPA

 Ag. Pará

O Ministério Público do Estado, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Moralidade Administrativa, ajuizou Ação Civil Pública contra o ex-secretário de estado de transporte (Setran), Kleber Ferreira Menezes, servidores do órgão e representantes da empresa Terra Construções LTDA-ME, localizada em Santarém, oeste paraense.

A ACP, do promotor de justiça Alexandre Marcus Fonseca Tourinho, é resultado de investigações referentes a licitação de obra na Rodovia PA-419, feita pela Diretoria Técnica de Transportes da SETRAN. 

O Ministério Público identificou irregularidades como falta de transparência do conteúdo do edital que sequer foi publicado em jornais de grande circulação como determina a lei. 

O Ministério Público requer na Ação Civil a indisponibilidade dos bens dos requeridos para garantir o ressarcimento de R$ 1.317.507, 22 aos cofres públicos que corresponde ao valor do contrato (Nº 087/2017) assinado com a empresa Terra Construções LTDA-ME para realizar as obras na PA-419.

A Ação requer ainda o bloqueio dos valores existentes em contas bancárias, poupança e investimentos, até o limite de R$ 1.317.507, 22 centavos, em nome dos requeridos; proibir os réus de contratarem com o Poder Público ou receberem benefícios ou incentivos fiscais/creditícios, direta ou indiretamente; além do bloqueio de valores recebíveis do Estado do Pará também no limite do valor do contrato.

ENTENDA O CASO

Em 2017, como parte de um trabalho fiscalizatório, a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Moralidade Administrativa instaurou procedimento com a finalidade analisar licitações abertas pela Secretaria de Estado de Transportes (SETRAN) por meio da Diretoria Técnica de Transportes do órgão.  O Ministério Público do Estado notou algumas limitações da transparência do conteúdo dos editais, que não foram publicados em nenhum sítio eletrônico ou jornal de grande circulação.

No dia 10 de novembro de 2017 o Diário Oficial do Estado do Pará publicou dois avisos de licitações: Tomada de Preços nº 16/2017 e Concorrência nº 38/2017. Os avisos eram para asfaltamento da PA-415, cujo valor do contrato foi estimado em cerca de R$ 3 milhões e seria realizada na modalidade concorrência; e PA-419, com valor estimado em R$ 1.317.507,22 sendo a licitação realizada na modalidade Tomada de Preços.

No mesmo mês, o MPPA cobrou da SETRAN, que tinha como então secretário de Estado Kleber Ferreira de Menezes, o envio de cópias dos procedimentos licitatórios e esclarecimentos. A resposta só chegou em dezembro de 2017, nas vésperas do recesso da justiça, sendo que a esta altura um dos procedimentos já estava finalizado, tendo como vencedora a empresa Terra Construções e Serviços LTDA.

Após uma análise técnica, que constatou vícios de publicidade e ilegalidades que restringiam a igualdade e ampla concorrência dos certames, o Ministério Público concluiu que irregularidades impediam que a administração pública obtivesse a melhor proposta e por isso a concorrência precisaria ser corrigida, como forma de evitar prejuízos ao erário e enriquecimento ilícito de terceiros, o que caracteriza improbidade administrativa.

O MPPA emitiu Recomendação ao Secretário Kleber Ferreira solicitando o imediato cancelamento das licitações. A assessoria jurídica da SETRAN reconheceu a existência de grande parte dos vícios apontados pelo Ministério Público, concluindo que a Tomada de Preço nº 016/2017 e a Concorrência nº 038/2017 deveriam ser revogadas. 

Porém, mesmo diante das manifestações do órgão técnico da Secretaria, uma ordem de serviço já havia sido publicada no Diário Oficial do Estado autorizando a empresa Terra Construções e Serviços LTDA-ME a iniciar os trabalhos na PA-419.

Em relação a outra concorrência (Nº 38/2017) um Contrato de Empreitada (nº 005/2018), no valor de 3 milhões, chegou a ser celebrado com a empresa Best Transportes e Construções LTDA. Porém, ele foi extinto em razão da anulação do Certame Licitatório não havendo dano ao erário.

Todavia, quanto ao contrato da PA-419 (Tomada de Preços nº 16/2017), apesar de todas as irregularidades constadas no Certame Licitatório e comunicadas à SETRAN pelo Ministério Público, verificou-se que houve execução parcial do contrato e pagamento de mais de 90% do valor contratado. O contrato, tinha como objeto a execução de obra de conservação da PA-419 trecho: Prainha / Jutuarana, com extensão de 42,00 km na Região de Integração Baixo Amazonas.

Para atuar no gerenciamento, fiscalização e execução da obra o secretário Kleber Menezes, designou uma comissão cujos integrantes assinaram três medições da obra totalizando o valor de R$1.220.212,76. Sendo que na mesma época da 3º e última medição, a Comissão de Gerenciamento de Obra, através de seus membros lavrou o Termo de Recebimento Definitivo da obra, atestando que foram realizados todos os serviços contratados ou correções devidas.

Antes mesmo dessa assinatura, o Ministério Público já havia encaminhado à SETRAN uma Recomendação solicitando o imediato cancelamento das licitações ressaltando que o não atendimento injustificado, deixaria evidenciado o propósito deliberado de violação aos princípios administrativos, tais como a moralidade e impessoalidade e legalidade, sujeitando o então Secretário de Transportes do Estado do Pará a responder judicialmente por suas ações ou omissões.

Após receber diversas reclamações da população sobre a qualidade das obras realizadas pela Terra Construções LTDA – ME na Rodovia PA-419, o Ministério Público promoveu vistoria no trecho que recebeu as obras (Prainha/Jatuarana) a fim de verificar se os serviços foram executados total ou parcialmente e constatou diversas falhas no que se refere à finalização e qualidade dos serviços prestados ao município em desacordo com o que está no contrato. Com isso a SETRAN pagou um total de R$1.220.212,76, correspondente à 93,85% do valor contratado, sem a prestação de serviços correspondente.

Saída de Moro com acusações causa estrago maior do que esperado por Bolsonaro, avalia Planalto

25 de abril de 2020 at 07:29

Por Gerson Camarotti

Comentarista político da GloboNews, do Bom Dia Brasil, na TV Globo, e da CBN. É colunista do G1 desde 2012

Caiu como uma bomba no Palácio do Planalto o anúncio do pedido de demissão do ex-ministro da Justiça Sergio Moro. No pronunciamento, em tom de desabafo, Moro fez acusações de interferência política na Polícia Federal por parte do presidente Jair Bolsonaro.

A avaliação do núcleo próximo do presidente é que as declarações de Moro causaram forte estrago político, esvaziando de forma permanente o governo. Avaliam que também que o efeito negativo foi muito maior do que o esperado por Bolsonaro.

Segundo aliados, o presidente avaliava inicialmente que, depois de demitir Luiz Henrique Mandetta da Saúde, teria condições de fazer o mesmo com o ministro Moro.

exoneração do diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo foi um movimento de Bolsonaro para forçar o pedido de demissão de Moro.

“Haveria um desgaste político com a saída de Moro. Isso já estava no cálculo do presidente. O que ele não esperava é que Moro deixasse o governo com tiros de canhão”, reconheceu ao blog um auxiliar do presidente.

Há grande preocupação com o entorno do presidente com a repercussão das declarações de Moro. Haverá um movimento do Planalto para tentar amenizar o desgaste da imagem de Bolsonaro depois do episódio.

Mas, internamente, há o reconhecimento que, além da reação jurídica, no Supremo Tribunal Federal, e legislativa, no Congresso Nacional, o efeito negativo será enorme na base eleitoral de Bolsonaro, isso porque parcela considerável dos apoiadores do presidente tem no ex-ministro Moro uma referência maior.

Trump sugere injetar desinfetante em pacientes com coronavírus

24 de abril de 2020 at 16:52

Com informações de Exame

(Michael Reynolds/Getty Images)

Nesta quinta-feira (23), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chocou a comunidade científica ao sugerir a injeção de desinfetante para o tratamento de pacientes com Covid-19 e muitos acusaram o presidente americano de ser irresponsável ao fazer essa sugestão “perigosa”.

O chefe de Estado entendeu que um tratamento poderia ser implementado após conclusões sobre à apresentação de um estudo do Departamento de Saúde dos Estados Unidos, segundo o qual a COVID-19 resistiria mal ao calor, à luz e à umidade.

“Eu vejo que o desinfetante nocauteia (o coronavírus) em um minuto. Um minuto. Existe uma maneira de fazer algo assim com uma injeção interna, ou quase como uma limpeza?”, disse Trump na coletiva de imprensa diária sobre a pandemia de coronavírus na Casa Branca.

“Como vocês podem ver, isso entra nos pulmões e tem um efeito enorme, por isso seria interessante verificar. Teríamos que chamar médicos para isso, mas parece interessante para mim”, continuou ele.

Esses comentários provocaram uma onda de protestos entre os cientistas.

“A ideia de injetar no corpo ou ingerir qualquer tipo de limpador é irresponsável e perigosa”, declarou à emissora NBC o doutor Vin Gupta, especialista pulmonar e em cuidados intensivos.

“É um método comumente usado por pessoas que querem se matar”, disse ele.

Inúmeros médicos e cientistas também criticaram os comentários de Trump nas redes sociais.

“Da mesma forma, a autoimolação pelo fogo pode ser uma alternativa útil”, ironizou o centro de pesquisa francês Marseille Immunopôle, enfatizando que os métodos sugeridos pelo presidente americano “matam o vírus e os pacientes!”.

“Pare de transmitir essas coletivas de imprensa sobre o coronavírus. Elas ameaçam a vida. E, por favor, não beba ou injete desinfetante”, tuitou Walter Shaub, ex-diretor do escritório federal encarregado das questões éticas (EMB) sob a administração democrata de Barack Obama.

“As conferências de imprensa de Trump são um perigo para a saúde pública. Boicote a propaganda. Ouça os especialistas. E por favor, não beba desinfetante”, criticou Robert Reich, ex-secretário do Trabalho do presidente Democrata Bill Clinton.

Além do desinfetante, Donald Trump também falou de “luz ultravioleta”, ou “uma luz muito poderosa”, que poderia ser projetada “dentro do corpo” para combater o coronavírus.

Nas redes sociais, muitos internautas se divertiram com o óbvio embaraço da Dra. Deborah Birx, membro da célula de crise da Casa Branca sobre o vírus, durante as declarações do presidente.

Em nota, a Casa Branca defendeu que o presidente Trump instrui aos cidadãos procurarem médicos para se informar sobre tratamentos da Covid-19. A presidência disse ainda que ele enfatizou esse posicionamento na coletiva de quinta e que as “manchetes negativas” são de responsabilidade da mídia e que as falas do mandatário foram usadas “fora de contexto”.

Sespa confirma mais 22 mortes por coronavírus e número de óbitos chega a 75 no Pará

24 de abril de 2020 at 16:35

Diario Online

 | Reprodução

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou na manhã desta sexta-feira (24) que mais 22 pessoas morreram por Covid-19 no Estado.

Deste número, 11 são vítimas fatais de Belém, não por acaso uma das cidades que mais está desrespeitando o isolamento social necessário e proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Veja a lista de mortes confirmadas:

No mesmo balanço, a Sespa informou que mais 179 pessoas foram diagnosticadas como portadoras do novo coronavírus:

Agora, no Pará, são 75 óbitos registrados e 1.446 pessoas contaminadas, número que certamente aumentará nos próximos dias, já que o Brasil ainda está na curva crescente dos casos, sem previsão para queda nos índices de contaminação e mortes.

IRRESPONSABILIDADE GERA CRESCIMENTO EXPLOSIVO

Não por acaso, o índice de infectados aumentou nas últimas semanas, quando mais pessoas, desrespeitando o isolamento social pedido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), começaram a circular mais nas ruas, em especial na Grande Belém.

Além disso, outra prática nociva é se reunir com amigos e familiares em casa, muitas vezes para churrascos, consumo de bebidas alcoólicas e acompanhar “lives” de músicos. Todas estas ações facilitam o contágio do novo coronavírus, que pode resultar em morte até mesmo de pessoas que não possuam histórico de doenças respiratórias ou outras enfermidades graves.

Advogado diz que ministro da Saúde mentiu sobre ter doutorado

24 de abril de 2020 at 07:32

Com informações do UOL

 Reprodução

pós Damares Alves, o novo ministro da Saúde de Bolsonaro também pode ter mentido em seu currículo.

O advogado e professor de Direito Marcelo Uchôa usou suas redes sociais nesta quarta-feira (22) para dizer que é falso o doutorado que o ministro da Saúde, Nelson Teich, diz ter concluído. 

“Demorou pouco pra se descobrir que o ministro da Saúde acadêmico, de acadêmico nada tem. Na bagagem, um doutorado inexistente e dois artigos científicos”. 

Lauro Mattei, em coluna no jornal GGN, denuncia que a Universidade de York não confirma informação de doutorado do novo ministro da Saúde”.