Aras ao STF: pedido para apreender celular de Zambeli cabe à PGR, não a Randolfe
A PGR está de acordo com a oitiva de Sergio Moro em cinco dias, como determinou Celso de Mello.
/s2.glbimg.com/kzpvKF5hcXxDsbMtbxTM5uwtXYE%3D/132x0%3A390x258/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2017/02/03/andreia-sadi_nova_-feed.jpg?w=640&ssl=1)
Por Andréia Sadi
Cobre os bastidores de Brasília para o Jornal Hoje (TV Globo) e na GloboNews. Apresenta o Em Foco (GloboNews) e integra o Papo de Política (G1)
O procurador-geral da República, Augusto Aras, manifestou-se nesta quinta-feira (30) contra o pedido do senador Randolfe Rodrigues para que fosse apreendido o celular da deputada federal Carla Zambeli, no âmbito do inquérito que apura as declarações do ex-ministro Sergio Moro sobre intervenção política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
Chamada a opinar por Celso de Mello, a PGR respondeu ao relator do caso no STF nesta quinta.
Para Aras, a medida de apreensão do celular da deputada será realizada não a pedido de um parlamentar “que não tem legitimidade para isso“- e, sim, pela titularidade da ação penal – que é do Ministério Público Federal.
A PGR está de acordo com a oitiva de Sergio Moro em cinco dias, como determinou Celso de Mello.
No documento enviado ao STF hoje, segundo o blog apurou, Aras indicou três procuradores da República para acompanhar as diligências da PF. São eles: João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita.
A PGR vai iniciar diligências complementares depois da oitiva do ex-ministro, a exemplo de ouvir a deputada – podendo incluir a perícia no celular de Zambeli.